sábado, 15 de fevereiro de 2014

A VERDADE SOBRE O ÓDIO AO CAPITALISMO

Caio Rocha, professor de História, especial para o blog Sou Chocolate e Não Desisto

Não adianta negar: o capitalismo é o MELHOR sistema econômico já criado pelo homem. Em sua forma democrática, aliada à hábitos culturais saudáveis, onde se valorizam o trabalho e a honestidade e onde há rejeição ao conceito de vida fácil, quando o Estado é isônomo, eficiente e liberal, há excelentes indicadores sócioeconômicos.
Países que experimentaram esta coletivização dos meios de produção (fábricas, bancos), provaram que a doutrina socialista é incompatível com a democracia e com a sobrevivência do próprio povo que o adota.
Vejam o caso da República Bolivariana da Venezuela, governada por Nicolás Maduro, cria de Chavez, o anticapitalista que implantou uma ditadura no país, coisa que seu sucessor manteve após sua morte. Outro exemplo é Cuba, que exporta escravos médicos para outros países e manda para o paredão quem é contra o Regime.
Há um desrespeito contumaz às liberdades individuais. Na Coréia do Norte, o chefe do país ordenou que o próprio tio fosse devorado por cachorros famintos. E a URSS, implantada por Lenin, que matou ucranianos de fome no Holodomor, além dos expurgos stalinistas que mataram milhões? E a China de Mao? Aliás, no tocante à China, vale ressaltar que graças à SUPERIORIDADE do capitalismo, milhões têm saído da linha da pobreza, reflexo das reformas iniciadas por Deng Xiaoping. É questão de tempo para a ditadura chinesa cair e finalmente se extinguir o partido comunista de lá.
O caminho para um país virar socialista é um só:
Pessoas se revoltam com as políticas econômicas e sociais dos políticos mal intencionados, que habilmente canalizam o ódio para os donos do capital. Surgem "intelectuais" que instigam as massas a saírem às ruas para derrubar a ordem estabelecida em nome de uma "igualdade".
Ao tomarem o poder, os comunistas MATAM todos aqueles que se posicionem contra a nova organização social. Estando tudo estatizado, os trabalhadores outrora explorados* relaxam. E dizem: "Estamos livres da opressão da burguesia maldita".
Cai a produtividade e instaura-se uma crise econômica que o Estado tenta resolver obrigando pessoas a trabalharem. Para evitar que a sociedade tome ciência das violências e arbitrariedades que acontecem, os meios de comunicação são estatizados e passa a prevalecee a informação oficial, ou a versão dos fatos dos grupos que comandam o governo.
Eu não sei como haja quem apoie esta utopia sem pé e nem cabeça. Eu acredito em um mundo melhor, sem pobreza, mas para que isso aconteça, é preciso desenvolver as estruturas econômicas. O certo é fazer com que os pobres ENRIQUEÇAM, dando a eles meios para tal.
Investir em educação de qualidade é fundamental, bem como ampliar os investimentos em infraestrutura. Os fatores culturais determinam os fatores econômicos. Certas práticas ou mentalidades são geradoras de pobreza. Deve-se acabar com este culto ao pobrismo que impera aqui.
Um empresário que gera milhares de empregos faz mais bem à sociedade que mil pessoas doando cestas básicas.
Mas sobre o dinheiro, faço a seguinte reflexão:
Não é errado enriquecer. Errado é roubar o que não lhe pertence, conseguir as coisas de forma fácil, colocá-lo acima das leis e das relações humanas, consumir de forma irresponsável e não ter ética.
No fundo, estes partidos de esquerda não odeiam e nem querem o capitalismo, já que suas cúpulas são compostas de pessoas que não dispensam vinho francês, carros de luxo, viagens internacionais e todas as benesses que a "sociedade burguesa" propicia. É um apenas retórico. Os filiados sim que defendem o socialismo, inocentemente, a bem da verdade, são a massa de manobra destes intelectuais orgânicos.
Querem uma sociedade perfeita. Como de boas intenções o inferno está cheio, não deem créditos à utopias tolas. Se querem uma vida melhor, estudem, trabalhem e poupem.
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