Criada no governo FHC, pelo então ministro da Saúde, Adib Jatene, a CPMF seria uma contribuição provisória, uma tábua de salvação para a saúde brasileira.
O PT, na época, como oposição, foi radicalmente contra a contribuição.
No papel de situação, o governo Lula gostou tanto que
prorrogou a CPMF, mas depois de algum tempo, foi derrotado no Senado. Os fins
para o qual o imposto foi criado, já não servia mais, e a situação da saúde no
país, cada vez mais caótica.
Agora, sem dinheiro em caixa – o governo gastou muito,
investiu mal – a saúde em frangalhos, o governo Dilma teve a infeliz ideia de
querer desenterrar o imposto, que, com o velho discurso de ser provisório, pode
durar até oito anos, assim como a primeira versão.
A volta da CPMF já causa reações contrarias no Congresso
Nacional; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já se posicionaram contra.
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