sexta-feira, 28 de agosto de 2015

DESENTERRANDO A CPMF

Charge do Izânio
Sepultada em 2007 pela oposição – quando o governo Lula tinha maioria – a malfadada Contribuição sobre Movimentação Financeira (CPMF), poderá ser desenterrada pelo governo Dilma.
Criada no governo FHC, pelo então ministro da Saúde, Adib Jatene, a CPMF seria uma contribuição provisória, uma tábua de salvação para a saúde brasileira. O PT, na época, como oposição, foi radicalmente contra a contribuição.
No papel de situação, o governo Lula gostou tanto que prorrogou a CPMF, mas depois de algum tempo, foi derrotado no Senado. Os fins para o qual o imposto foi criado, já não servia mais, e a situação da saúde no país, cada vez mais caótica.
Agora, sem dinheiro em caixa – o governo gastou muito, investiu mal – a saúde em frangalhos, o governo Dilma teve a infeliz ideia de querer desenterrar o imposto, que, com o velho discurso de ser provisório, pode durar até oito anos, assim como a primeira versão.
A volta da CPMF já causa reações contrarias no Congresso Nacional; o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já se posicionaram contra.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), também se posicionou contraria a ideia. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), é totalmente contra; se voltar o imposto, o agravamento na economia será ainda maior, afirmou a CNI
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