Durante o período em que Ustra chefiou o DOI-Codi, de 29 de
setembro de 1970 a 23 de janeiro de 1974, foram registradas ao menos 45 mortes
e desaparecimentos forçados, de acordo com relatório elaborado pela Comissão
Nacional da Verdade, que apurou casos de tortura e sumiço de presos políticos
durante os governos militares.
Ustra foi o primeiro militar brasileiro a responder por um
processo de tortura durante a ditadura (1964-1985). Na ação, os ex-presos
políticos César Augusto Teles, Maria Amélia de Almeida Teles, Janaína de
Almeida Teles, Edson Luis de Almeida Teles e Criméia Alice Schmidt de Almeida
acusavam o coronel de exercitar violência e crueldade contra prisioneiros ao
longo da década de 70.
Morte
De acordo com boletim divulgado pelo hospital, o coronel
teve falência múltipla de órgãos, provocada por uma pneumonia. Em 23 de abril,
ele foi encaminhado à UTI do Hospital das Forças Armadas (HFA) com suspeita de
infarto, após um mal-estar. O horário e local do velório e do enterro ou
cremação do corpo não foram divulgados.
Do G1, Brasília.
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