A Primeira Turma Especializada do Tribunal Regional Federal
da 2ª Região (TRF2) mandou nesta quarta-feira, 26, a ex-primeira-dama Adriana
Ancelmo de volta para a penitenciária de Bangu. Mulher do ex-governador Sérgio
Cabral (PMDB), Adriana estava em prisão domiciliar por ordem do Superior
Tribunal de Justiça. Advogada, Adriana é acusada de envolvimento do esquema
milionário de propinas atribuído a Sérgio Cabral.
Os desembargadores Abel Gomes, Paulo Espírito Santo votaram
a favor do retorno dela à prisão na tarde de hoje. O desembargador Ivan Athié
ainda irá votar, mas a decisão já está tomada por maioria.
“O Estado deve assegurar o direito das mulheres de terem
contato com os filhos e que o bem-estar das crianças deve ser garantido, mesmo
estando a mãe em instituição prisional”, disse em seu voto o relator Abel
Gomes.
O julgamento ocorreu após questionamento apresentado pelo
Ministério Público Federal (MPF) sobre decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7ª
Vara Federal Criminal do Rio. O magistrado concedeu a mudança no regime
prisional em 17 de março.
Em março, a prisão preventiva de Adriana foi convertida em
domiciliar pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal, do Rio. A
decisão de Bretas foi depois cassada pelo desembargador Abel Gomes, do Tribunal
Regional Federal da 2ª Região (TRF2). Em seguida, o Superior Tribunal de
Justiça cassou a decisão do desembargador e restabeleceu a ordem de Bretas.
Do Estadão Conteúdo, via ISTOÉ
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