Golpe 16 analisa a ruptura democrática em curso no Brasil.
Há uma nova modalidade de ataque à democracia. Ela é mais
sutil. Sem canhões, sem prisões, sem fechamento de veículos de comunicação, sem
cassações de deputados, sem tiros, sem violência explícita, sem juízes sendo
afastados de suas funções.
É um novo tipo de ruptura democrática, mas é um golpe. Um
golpe pós- moderno, que busca prioritariamente fazer o que todo golpe faz,
defender interesses do capital. Trata-se de um processo que vem sendo
denunciado ainda quando ele era apenas um embrião pelos blogueiros, jornalistas
e ativistas que escrevem neste livro. Antes mesmo que os golpeados acreditassem
que isso pudesse acontecer.
Golpe 16 é o trabalho de quem faz a história pela
democratização da informação e que não se rendeu ao pensamento único. Mostra um
lado da história escondido pela mídia tradicional, com artigos que buscam
abordar os diversos aspectos da construção de um atentado à democracia, quem
são seus articuladores e suas principais vítimas.
Organizado por Renato Rovai, a obra traz textos de Adriana
Delorenzo, Altamiro Borges, Beatriz Barbosa, Conceição Oliveira, Cynara
Menezes, Dennis de Oliveira, Eduardo Guimarães, Fernando Brito, Gilberto
Maringoni, Glauco Faria, Ivana Bentes, Lola Aronovich, Luiz Carlos Azenha,
Marco Aurélio Weissheimer, Miguel do Rosário, Paulo Henrique Amorim, Paulo
Nogueira, Paulo Salvador, Renata Mielli, Rodrigo Vianna, Sérgio Amadeu e Tarso
Cabral Violin.
Além dos artigos analíticos, o livro traz uma entrevista com
Dilma Rousseff. O prefácio é assinado pelo ex-presidente Lula.
Sinopse do livro Golpe 16, de Renato Rovai, via biblioteca
da Folha de S.Paulo
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