Lydia Medeiros, O Globo
No vazio do plenário da Câmara, Miro Teixeira (Rede-RJ)
tentava discursar sobre a ação da Lava-Jato que quebrou os alicerces do PMDB do
Rio. Sem sucesso. Não havia quorum para abrir a sessão.
“Estamos condenados ao silêncio. Mas, nesse caso, o silêncio
é cúmplice”, protestou, ao deixar o plenário.
O tema do discurso adiado é mais um capítulo do desmonte do
esquema de poder construído pelo PMDB há três décadas.
Os maiores nomes do partido estão envolvidos em denúncias de
corrupção. A partir do presidente da República.
É cedo para dizer se as acusações de corrupção marcam o fim
de um longo ciclo.
A Justiça e os eleitores darão a resposta.
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