Do Blog do Josias, UOL
Ao responder com a demissão o que chamou de
"imoralidade" de Vicente Santini, o número dois da Casa Civil, Jair
Bolsonaro exibiu uma insuspeitada compostura e um inesperado respeito ao
contribuinte. Ou seja: estava completamente fora de si.
Ao autorizar a recontratação em outro posto do personagem
que usou verba pública como se fosse dinheiro grátis ao voar com as asas da
FAB, Bolsonaro caiu em si.
Um presidente que
convive com um filho sob investigação, meia dúzia de ministros e auxiliares
encrencados com a lei e um líder que é cliente de caderneta da Lava Jato
enxerga a virtude como um trissílabo tão banal quanto balela.
Recomenda-se a quem esperava que Bolsonaro inaugurasse um
ciclo de bons exemplos que puxe uma cadeira. Ou um ronco. Durou apenas um dia o
surto ético do capitão. Tudo voltou rapidamente à mais perfeita anormalidade em
Brasília.


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