
Sobre os escândalos que abalaram a imagem do Congresso, Garibaldi disse: “Devo tirar desses episódios lições que certamente serão valiosas para a presidência. A legitimidade do poder nasce e repousa na forma como se exerce o poder". O PMDB comemorou, afinal, Garibaldi era o candidato do partido e do presidente Lula. A esperança do presidente Lula agora é que a prorrogação da CPMF seja conduzida pelo novo presidente do Senado e aprovada até 2011.
Garibaldi substituirá Renan Calheiros (PMDB), mas o novo presidente do Senado é investigado pelo MP do Rio Grande do Norte sobre sua campanha em 2002 ao Senado. Segundo a denúncia de quatro promotores da Defesa do Patrimônio Público (RN), seria desvios de recursos públicos num valor de R$ 210 mil que teriam saído dos cofres da Secretario de Defesa Social.
Na época, Garibaldi disse que a denúncia era ‘inócua’ e o MP constatou que ele era apenas um ordenador de despesas, apenas fez parte da chapa da campanha. Mas o dinheiro foi parar nas contas bancárias de 17 pessoas que foram contratadas pela empresa de marketing político Polis Propaganda e Publicidade. Será que o Senado saiu de um barco furado e entrou numa velha canoa? Quem sabe tenha saído do espeto e caiu na brasa.
É estranho o PSDB ou o DEM não terem lançado candidatos, por que tanta acomodação? A carta de reivindicações que os tucanos levaram ao novo presidente do Senado não representa a vontade da maioria da bancada que almejava uma candidatura própria à presidência do Senado.
Mas a realidade é outra, às decisões dos partidos PSDB e DEM continuam restritas a meia dúzia de figurões da legenda que se autodenominam donos. A oposição tem que ser mais rígida com o governo federal, porque fazer esse jogo do faz-de-conta que é oposição sem ser não dar mais; melhor seguir o caminho do Garibaldi que era um dos críticos do governo, mas numa bandeirada de acórdão, se tornou um fiel soldado do governo.
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