O secretário Alckmin obtém vantagem maior na pesquisa quando o nome de seu possível opositor for o ministro da Educação, Fernando Haddad do PT. A maior diferença de Alckmin é quando o instituto coloca como possível adversário, o nome da ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT). Há tempo venho batendo na mesma tecla, tanto para prefeitura em 2008 como agora, o nome da ex-ministra Marta Suplicy é o único nome viável dentro do Partido dos Trabalhadores em São Paulo que reúne forças para concorrer ao governo. Mas o presidente Lula não nega que seu preferido é o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, aquele do caso do caseiro Francenildo Costa. Palocci aguarda ser julgado nos três processos e se for absolvido, ai sim, dará início as articulações políticas para sua candidatura ao governo paulista.
Em qualquer cenário que o adversário seja Alckmin ou deputado federal Aloísio Nunes Ferreira (PSDB), Antonio Palocci não alcança dois dígitos de intenção de votos. Mesmo que seja muito cedo para definir um cenário político, mas tentar emplacar o nome do ex-ministro ao governo do estado que aparece abaixo de 5% da intenção de voto, segundo o instituto, é entregar o ouro ao adversário.
O presidente Lula aposta todas as fichas em Palocci e tem certeza da sua absolvição e não medirá esforços para tentar emplacar a candidatura do ex-ministro ao governo paulista. Tentar levar a candidatura de Palocci é um tiro no pé que o PT paulista dará se insistir em remar contra a maré. É entregar o ouro ao adversário. É demonstrar que não quer mesmo assumir o governo paulista. O nome de Palocci pode ser aceito por meia dúzia de petistas, mas não tem sustância para assustar a candidatura de um tucano que está no poder desde 1994. A dica foi dada, o PT paulista precisa acreditar e se empenhar mais para unificar o nome de Marta Suplicy em torno dos petistas.
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