A rápida passagem da presidente Dilma Rousseff pelo Ceará
causou estresse político. Na véspera, foi preciso cancelar um evento em Lavras
da Mangabeira, depois que o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE),
avisou que não participaria de ato em que discursaria antes do governador
Camilo Santana (PT-CE). Os dois foram adversários nas últimas eleições.
Houve uma conversa telefônica dura entre Eunício e o chefe
da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O evento era para registrar a ordem de
serviço do trecho cearense da ferrovia Transnordestina.
Mas esse não foi o único incidente. O cerimonial de Dilma
teve que isolar o local do evento de entrega de unidades do Minha Casa, Minha
Vida, em Caucaia. Isso porque moradores da cidade ameaçavam protestar porque
foram excluídos do programa. Resultado: só entrou no evento quem iria receber
uma casa.
Para complicar a situação, alguns governadores nordestinos
ameaçaram não participar do jantar com Dilma, em Fortaleza, caso a pauta fosse
a volta da CPMF. Bombeiros atuaram para evitar qualquer saia justa.
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