A Justiça Federal decidiu arquivar inquérito contra o
ex-governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), a pedido do Ministério
Público Federal, que alegou falta de provas da acusação de lavagem de dinheiro
e de corrupção passiva.
Este foi o segundo resultado positivo para o ex-governador
de Minas Gerais em uma semana. No dia 22 de julho, Pimentel foi absolvido
pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), por suspeita de desvio de
dinheiro durante campanha ao Senado em 2010.
A investigação
da Polícia Federal, que era um desdobramento da Operação Acrônimo,
apurava suposto esquema de financiamento ilegal de campanhas eleitorais em
2012.
Na época, Pimentel era o Ministro de Desenvolvimento do
governo Dilma Roussef e foi investigado por suspeita de favorecer empresas e
receber vantagens indevidas. Uma destas empresas tinha como sócio-proprietária
a esposa dele, Carolina Oliveira. A Polícia Federal indiciou o ex-governador
por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Ao pedir o arquivamento do caso, o Ministério Público
Federal afirmou que, após a apuração, não foi possível comprovar os crimes. A
defesa de Pimentel afirmou que houve "especulação" e que o
arquivamento era "a única alternativa".
Absolvição no TRE-MG
No último dia 22, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas
Gerais absolveu
o ex-governador Fernando Pimentel da acusação de omissão de cerca
de R$ 1,5 milhão em prestação de contas na campanha ao Senado, em 2010. À
época, ele não foi eleito.
Na decisão, o juiz também afirmou que não foram colhidas provas da denúncia feita contra o político e que as que foram produzidas não são suficientes para confirmar a existência de doações eleitorais não contabilizadas na prestação de contas.
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