Uma trabalhadora diarista que me presta serviços domésticos
tem duas contas bancárias: Nubank e Cx Econômica. Não tem cartão de crédito,
pois é inteligente...
Precisou trocar a tela do smartphone. Um aparelho novo
custaria R$ 850,00.
No mercado informal encontrou um "técnico" que
trocava a tela por R$ 150,00. Sabe-se lá a origem da tela "nova"...
Deu tudo certo!
Claro que lhe adiantei via PIX os 150 reais.
Moral da estória. Com imenso mercado informal a economia
brasileira continuará crescendo. Menos do que seria absolutamente necessário.
Mas cresce! E o dinamismo do Agronegócio é induzido do exterior.
Não vejo nenhum economista desenvolvimentista assessorando o
governo. Por motivos óbvios...
Na área monetário-financeira, óbvio também, não se fala de
Belluzzo (como se sabe antigo conselheiro informal de Lula), ou de André Lara
Resende, menos mal que este, que eu saiba, assessora o BNDES.
O problema brasileiro é a heterogeneidade
estrutural.
Do ponto de vista do crédito, o povo é desbancarizado. Há
algumas exceções, de agências públicas estaduais e municipais de
desenvolvimento, que fomentam pequenos empreendedores a juros baixos.
Então p(*), qual é o alcance dessa obscena política
monetária??
Empresários repassam seus custos financeiros aos preços de
produtos de consumo da alta classe média. Para a alegria dos 90 mil
rentistas...
Já tratei desta problemática no artigo “Quando os juros
altos se tornam falsa questão”, fevereiro de 2023, aqui neste Blog:
( https://gilvanmelo.blogspot.com/2023/02/alfredo-maciel-da-silveira-quando-os.html#more )
Não aguento mais o governo enredado na p(*) do BC.
Sobre o BC e o "Mercado", sinto-me como Ulisses
Guimarães por ocasião da promulgação de nossa Constituição, sobre a Ditadura:
"__Ódio e nojo"!
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