A ofensiva deste "lacerdismo tardio" procura criar
um clima de inquietação no país, além dos momentos de alta tensão após o
julgamento e a condenação dos golpistas, e a tentativa de anulação do processo
no Congresso Nacional.
Buscam uma Lava-Jato 2. O objetivo é quebrar o STF, logo
após o tribunal se afirmar como guardião da Constituição e da Democracia.
Em seguida, criar um novo quadro, de país à deriva, para as
eleições do ano que vem.
Nada de novo, no ataque às instituições, na pauta a
reciclada e velha bandeira de combate à "corrupção". Reúne quase os
mesmos operadores do passado.
O absurdo e estúpido editorial da Folha de
hoje é um manifesto de descrédito no STF, na PF e no governo Lula. Ou seja, nas
instituições que operam democraticamente contra o golpismo e a extrema-direita
autoritária, com maior empenho.
O Grupo Globo e a Folha de S. Paulo foram base, na mídia, de
apoio à ditadura, com ela colaboraram e dela usufruiram. Hoje, buscam o
enfrentamento com as armas desenvolvidas pela República de Curitiba, de Moro et
caterva.
Denúncias vagas, não provadas, mas com forte apelo midiático
para condenar antes de qualquer investigação profunda. Uma orquestração bem
articulada, bem planejada.
Uma parte da esquerda, cai, com tudo, mais uma vez, no mesmo
jogo, na mesma armadilha.
Como naquele pensamento tosco e primário de que a Lava-Jato
era favorável à democracia, que buscava combater a corrupção, quando, como
vimos logo em seguida, era um projeto político de poder, de direita e
conservador.
(Com roteiro de Roque Citadini!).


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