
A tarefa de Múcio é árdua, ele tem que convencer alguns indecisos e travar uma verdadeira queda de braço com a oposição para a votação da CPMF, é o que espera o presidente Lula do seu mais novo soldado. Mas não será fácil, o novo ministro recebeu um abacaxi dos bons, daqueles difíceis de segurar e ruim de descascar.
O primeiro problema surgiu logo com a nomeação de Múcio que, deixou a Câmara, lá, ele era líder do governo e o PT que não quer perder espaço no governo, logo nomeou o petista Henrique Fontana (RS) o que desencadeou uma insatisfação nos partidos que são aliados do governo e que pretendiam assumir a vaga; o próprio partido do ministro Múcio, o PTB queria manter o cargo.
Diante deste foco de incêndio, o novo ministro das Relações Institucionais verá que precisará de um bom diálogo com todos; oposição e governo para não perder o fio da meada, ou melhor, a ponta do novelo que se tornou a prorrogação da CPMF até 2011, sem abalar as relações com os partidos.
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