Tem sintomas de perseguição política a condenação que
ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins recebeu do Ministério Público
Eleitoral. Segundo o MPE, Luizianne Lins, então prefeita da capital cearense em
2012, teria praticado abuso de poder.
Segundo a sentença, a ex-prefeita teria usado o cargo
"para desequilibrar a disputa eleitoral em prol do Elmano de Freitas e
Antônio Mourão", candidato e vice, respectivamente, na chapa encabeçada
pelo Partido dos Trabalhadores. A decisão do MPE torna Luizianne Lins inelegível
por 8 anos. Luizianne vai recorrer da decisão.
A decisão do MPE, causa estranheza; veio uma semana depois
de circular na imprensa cearense que Luizianne Lins, a estrela maior do PT no
Ceará, poderia disputar o governo do estado a pedido do ex-presidente Lula,
caso o PROS do governador Cid Gomes e o PMDB do senador Eunício Oliveira não cheguem
a um nome de consenso eleitoral.
A ex-prefeita é desafeto político da oligarquia Ferreira
Gomes que domina o Ceará há algum tempo. Com desafetos políticos ou ex-aliados,
os Ferreira Gomes costumam agir sorrateiramente, principalmente quando tem seus
interesses contrariados.
Lembrei da frase que é atribuída ao ex-governador do Ceará,
Virgílio Távora: “ Amigo meu não tem defeito. Inimigo se não tiver, eu coloco”.
Outra frase que pode ilustrar bem esse caso, é atribuída – há controvérsia – ao
ex-presidente da República, Getúlio Vargas: “Aos amigos tudo. Aos inimigos, a
lei”.
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