Por Joaquim Cunha, via Facebook
Meu Amigos, Minhas Amigas, o que levaria uma pessoa a se
abster da participação no processo político? A decepção com os políticos? A
corrupção no meio político? A diferença entre o discurso e a prática, entre o
palanque e a ação? Será mesmo útil pra você e a população este desinteresse?
Você acha que a política não interfere na sua vida? Quem é você? Quantos anos
você tem? Você trabalha? É desempregado? Estuda? Tem família? É comerciante?
Profissional liberal? prestador de serviços? Produtor rural? É aposentado?...
Enfim, seja qual for a sua posição perante a vida, com
certeza você reúne todas as condições para ser um militante político, porque,
você será vítima ou beneficiário, do sistema político, que será constituído com
ou sem a sua participação, obrigatoriamente. É dele que vem o planejamento,
projetos e ações, com os quais você terá que conviver: nas escolas, nas
instituições de saúde, ter ou não ter emprego, ser bem ou mal remunerado,
manter com dignidade ou não, a sua família, ter ou não clientes na sua
atividade particular, ter boa assistência e preços ou não, no que você produz,
ter ou não inflação e desenvolvimento econômico e social, ter ou não boa
segurança e acesso à justiça, poder ou não sobreviver com cidadania no meio em
que você nasceu...
E aí? vai se abster e deixar que outros escolham e lutem por
você? será que outros saberão o seu manequim, os modelos e cores que você
gosta? Quando você procura um médico, particular ou do serviço público, e ele
não resolve o seu problema, você insiste ou procura outro?...
Olha aí, não se contente por ter no momento algum
privilégio, ou ter a mesa farta, porque isto não tem sustentação permanente,
enquanto todos não tiverem os mesmos acessos aos bens e serviços, que são
direitos do cidadão e deveres dos governantes, em todos os níveis. Não se
esqueça que tudo que abunda, vicia, e que nem sempre estas condições estarão
disponíveis pra você, sem que estejam disponibilizadas para todos.
Urge participar, discutir, lutar com consciência e
responsabilidade, por uma nova ordem social, sob pena de que cheguemos, todos,
ao fundo do poço e tenhamos que agir por vias mais penosas e sacrificantes, nos
obrigando a buscar a paz e a justiça social, por meios não desejáveis.
Ainda há tempo, espaço e meios democráticos, para a
conquista dos direitos fundamentais. Vamos ao seu encontro! Os movimentos extremistas
de ambos os lados começam a surgir! Este filme já assistimos, e não gostamos! Vamos
colocar a locomotiva nos trilhos, sem ódio, medo ou paixão, e no seu comando,
alguém capaz de nos conduzir a uma estação segura e próspera. Salve a
liberdade! viva a democracia! O POVO VENCERÁ! Um abraço, Joaquim Cunha.
Joaquim Cunha, ex-prefeito de Gavião (BA) – Foi Presidente
da Associação de Prefeitos da Região nordeste e Vice-Presidente da União dos
Municípios da Bahia (UPB).
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