Nos 45 minutos do segundo tempo, o PSC do pastor
fundamentalista e reacionário, Marco Feliciano (foto), de São Paulo, desembarca
do governo de Dilma Rousseff e se apresenta como oposição e tenta fugir da
pecha de “ bancada independente”, como faz um bloco do PMDB, que na verdade, é
uma oposição nítida à gestão petista.
O partido ganhou visibilidade nacional graças às
inúmeras ações desastrosas do deputado atabalhoado Feliciano no comando da
Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), vive o sonho de Ícaro. Ganhar
um ministério não seria nada mal pra uma legenda que tem o fisiologismo como
cartão postal.
O importante cargo que o PSC teve na CDHM, sob a regência do
incauto parlamentar retrógrado se deve exclusivamente ao PT, que cedeu a
presidência dessa comissão em troca de apoio no Congresso dos protestantes.
A decisão de romper com o governo não é uma ação impensada,
foi muito bem orquestrada pelo partido que têm 95 % de seus filiados
protestantes, e uma candidatura à Presidência da República inflaria ainda mais
o ego partidário. O nome pra disputa atende pelo nome de Everaldo Pereira,
presidente nacional do PSC.
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