Estreia hoje, 1º de maio, nos cinemas de todo o país, o filme
Getúlio, de João Jardim, que retrata os últimos anos do presidente da
República, Getúlio Vargas, no papel-título, o ator Tony Ramos. O papel de
Carlos Lacerda, principal adversário do ex-presidente é interpretado pelo ator
Alexandre Borges. Braço direito do
governo Getúlio, Alzira Vargas, filha do presidente da República, conhecida por
todos como Alzirinha Vargas, é interpretado pela atriz Drica Moraes.
A data da estreia do filme é simbólica e tem tudo a ver com
Getúlio, foi em seu governo que o salário mínimo foi institucionalizado, na
década de 30. Getúlio ficou conhecido como o “Pai dos pobres”. Em 1º de maio de
1954, há exatos 60 anos, o governo de Getúlio Vargas aumentou em 100% o salário
mínimo no Brasil.
A trajetória política desse brasileiro é paradoxal; amado
por alguns e odiado por outros, Getúlio aborda os últimos 16 dias de vida de
Getúlio Vargas, então presidente do Brasil que vive momentos de agitação
política, opositores pedem a deposição imediata do presidente, pressionado por
uma crise política sem precedentes, em decorrência das acusações de que teria
ordenado o atentado contra o jornalista Carlos Lacerda (Alexandre Borges), ele
avalia os riscos existentes até tomar a decisão de se suicidar.
O diretor João Jardim, disse em entrevista que é impossível contar
a vida de Getúlio Vargas apenas em um filme. Realmente ele tem razão, talvez seja
necessário uma trilogia, assim como fez o jornalista e biografo Lira Neto que
escreveu a melhor e mais detalhada biografia de Getúlio Vargas em três volumes;
os dois primeiros livros da trilogia já foram lançados, o terceiro e último
deve chegar até o fim do ano nas livrarias. Tá imperdível!
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