Uma renovação histórica. A maior das últimas duas décadas.
Esse foi o saldo das eleições de 2018. Na Câmara de deputados foram 52% do
parlamentares eleitos que não faziam parte dos atuais corredores da câmara
baixa. Já no Senado foram 85,19%.
No entanto, a verdadeira renovação que interessa ao país não
é a de pessoas, mas sim a de práticas. É na nova legislatura que veremos quão
profunda foi de fato essa mudança.
Essas eleições foram travadas ao redor da ruptura com uma
política tradicional caracterizada pelo patrimonialismo e clientelismo. Da
construção de um Brasil contemporâneo onde privilégios não têm vez.
Transparência, combate à corrupção, respeito ao dinheiro público, proximidade
com os eleitores. Em uma palavra: inovação.
O desafio agora é traduzir a inovação das campanhas em
inovações nos mandatos. É desse clamor por um novo Congresso que surge um novo
modelo de mandato parlamentar: o gabinete compartilhado.
Um espaço de inovação e eficiência no Congresso. Uma
estrutura para apoiar a ação conjunta dos três diferentes parlamentares, de
três diferentes partidos, unindo câmara e Senado. Um time de alto desempenho
definido por um processo seletivo nacional. Talentos da sociedade e do próprio
legislativo, do direito à ciência de dados. Gerando não só economia, mas
resultados. Isso é o que definiram parlamentares que abrem mão do protagonismo
individual em nome de um projeto coletivo. Ao invés de gabinetes separados,
eles vão fazer o primeiro “co-working” do Congresso Nacional.
O gabinete compartilhado também cumpre uma missão para fora
dos muros do Congresso. Um dos grandes motores da renovação política de
2018 foram os movimento de renovação, dentre os quais o Acredito.
Eles buscam aproximar a sociedade da política. Derrubar
barreiras de entrada para novos talentos. Para isso, o gabinete se manterá
próximo das demandas da população, usando as mais recentes tecnologias. Mais
ainda, será espaço de formação das novas lideranças políticas que o
Brasil tanto necessita.
Por trás do gabinete, três parlamentares que materializam o
conceito de nova política. Um delegado cuja carreira foi pautada no combate à
corrupção e foi eleito após uma das campanhas mais baratas no Brasil feita
pelas redes sociais.
Uma jovem que, da periferia de São Paulo à Universidade de
Harvard, defendeu a educação como o pilar de um novo Brasil.
O primeiro cego do congresso que busca construir um Brasil
pautado pela ciência e a inovação, levando para a economia nossa
capacidade de continuar nos reinventando.
A renovação política passa por pessoas, mas é com exemplo
que mostraremos que um novo Brasil é possível.
* Alessandro Vieira é senador eleito por
Sergipe; Filipe Rigoni é deputado federal eleito pelo Espírito
Santo; Tábata Amaral é deputada federal eleita por São Paulo. Os três
novos parlamentares são líderes do Movimento Acredito. Texto escrito
especialmente para o Congresso em Foco.
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