A Medida Provisória de nº 870/19, assinada pelo presidente
Jair Bolsonaro nesta terça-feira (1º/1), retirou a população LGBT da lista de
políticas e diretrizes destinadas à promoção dos Direitos Humanos. A MP
explicita as mudanças na estrutura dos ministérios, incluindo o novo Ministério
da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado pela pastora Damares
Alves. A edição foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (clique aqui para conferir na íntegra).
Na estrutura do novo ministério existem seis secretarias nacionais: Entre as políticas e diretrizes destinadas à
promoção dos direitos humanos estão incluídos explicitamente as "mulheres,
crianças e adolescentes, juventude, idosos, pessoas com deficiência, população
negra, minorias étnicas e sociais e índios". As pessoas LGBT, que antes
eram citadas nas estruturas de Ministérios e Secretarias Especiais da
Presidência, foram excluídas.
Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres;
Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; Secretaria
Nacional da Juventude; Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial; Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência e
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa.
Antes, a pauta LGBT estava com status de diretoria e era
submetida à Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. Caso
essa pauta possua alguma estrutura de gestão ou seja trabalhada pela gestão
nacional, estará provavelmente sob a tutela da Secretaria Nacional de Proteção
Global e Secretaria Nacional da Família.
O Conselho Nacional de Combate à Discriminação continua, mas
de acordo com o decreto tem a função de formular e propor diretrizes de ação
governamental. A execução de ações para a população LGBT depende de pastas
especificas que ainda não foram detalhadas.
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