Voltou a circular nas redes um pronunciamento oficial feito pelo então parlamentar Jair Bolsonaro durante uma sessão na Câmara dos Deputados por ocasião de uma votação que ampliava benefícios assistenciais aos mais pobres.
O discurso só não é mais abjeto e asqueroso que o próprio orador. Nele, Bolsonaro afirma que os pobres do Brasil se aproveitam de medidas assistencialistas, para terem mais filhos e receberam mais benefícios. Para o ignóbil, a solução seria um rígido controle de natalidade.
Sim! O “democrata” gostaria de, a modo chinês, determinar quando e quantos filhos um casal pode ter. E mais: disse também que o dinheiro investido nas políticas sociais serve para o uso eleitoral de parlamentares. Que bom que ele não pensa mais assim, né, Arthur Lira?
Jair Bolsonaro, o verdugo do Planalto, já disse as piores barbaridades sobre pobres, negros, homossexuais, mulheres… Agora, às vésperas da eleição, e diante de uma iminente e vexatória surra eleitoral, apela ao populismo mais rasteiro, como se sua gênese e história permitissem.
O diabo é que o diabo existe! O amigão do Queiroz pode, como reza o ditado, enganar muitos por pouco tempo, poucos por muito tempo, mas não todos por todo o tempo. E principalmente: não pode enganar, ou melhor, desmentir, o que disse e fez nos verões passados.
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