A eleição presidencial de 2018 será diferente das últimas.
De 1994 a 2014, a disputa foi protagonizada por dois partidos. O PSDB venceu em
1994 e 1998 com Fernando Henrique. E depois só deu PT, que acabou levando o
País a uma crise sem precedentes.
Para 2018, as intenções de voto estão pulverizadas. A grande
maioria prefere um candidato que represente o novo, mas quem está largando na
frente são Lula e Bolsonaro, dois extremos que o eleitor quer evitar. Embora
lidere as pesquisas, no dia 24 de janeiro Lula terá seu destino definido pelo
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Se o tribunal confirmar a pena de nove anos e seis meses
aplicada pelo juiz Sergio Moro, o petista sai do páreo. Nomes oriundos do
centro animam o eleitor. Geraldo Alckmin (PSDB) se apresenta como candidato
desse espectro, mas os sinais de recuperação da economia têm estimulado o
presidente Temer a indicar alguém que dê continuidade às reformas. A esperança
é que a eleição fuja da velha política.
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