Carlos Bolsonaro, o Zero Dois, trocou o Rio, onde é
vereador, por Brasília onde assumiu informalmente a Secretaria de Comunicação
da presidência da República, sob o comando aparente do general Luiz Eduardo
Ramos, ministro da Secretaria de Governo.
Dá ordens, participa calado de reuniões ministeriais
promovidas pelo pai, desenha nessas ocasiões, e o orienta Jair Bolsonaro a
dizer isso ou aquilo outro, a avançar, a recuar e a convocar sucessivas redes
de rádio e de televisão para falar à Nação.
Flávio Bolsonaro, o Zero Um, levou, ontem, uma reprimenda
indireta do ministro Sérgio Moro, da Justiça e da Segurança Pública. Havia
escrito nas redes sociais que recebera notícias de saques. Moro desmentiu-o.
Não é verdade. Puro terrorismo.
Eduardo “Bananinha” Bolsonaro, o Zero Três, foi visto à
saída do Palácio da Alvorada a filmar o pai e a conversar com a turma dos
devotos do cercadinho que exaltam o presidente e perguntam o que ele quer
justamente responder. Jogo combinado.
Ex-fritador de hambúrguer nos Estados Unidos, o embaixador
do Brasil em Washington que não foi carrega no seu celular um adesivo da
campanha à reeleição de Trump onde está escrito em inglês: Vote no vermelho.
Vermelho é a cor do Partido Republicano.
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