Fazer campanha eleitoral hoje com as redes sociais fervilhando é fácil demais. Quando não existiam esses meios, a solução para tornar um candidato conhecido, no ditado popular, cair na boca do povo, era o jingle eleitoral. Esse recurso tão importante, tem sobrevivido e se fortalecido na era tecnológica.
Quando o jingle é bem feito e cai no gosto popular, sobrevive décadas. Para quem tem mais de 40 anos, com certeza vai lembrar de Varre,Varre, Vassourinha da célebre campanha para presidente de Jânio Quadros.
Nos anos 80, outro jingle presidencial entrou nos ouvidos dos brasileiros, o Ey, Ey, Eymael fez do desconhecido José Maria Eymael se tornar famoso no país inteiro. Ano passado, ele disputou sua terceira campanha para presidente e o Ey, Ey, Eymael, com nova roupagem, continua sendo sua marca registrada.
Em 1994, o candidato a presidente da República, Fernando Henrique Cardoso viu o seu Levanta a mão! cair na simpatia do povo brasileiro, embalado na voz do compositor e cantor Dominguinhos.
Para a primeira campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva, um trio de artistas formado por Gilberto Gil, Djavan e Chico Buarque gravou o Lula-lá, o jingle se tornou um símbolo do petista. Em 2006, para a reeleição à Presidência da República, os marqueteiros do presidente Lula surpreenderam a todos com o Deixa o homem trabalhar, que virou sucesso nacional.
História das campanhas eleitorais de 1930 até a de Dilma Rousseff, como nasce um jingle eleitoral e quem são seus compositores está nas 247 páginas do livro Jingles eleitorais e marketing político – uma dupla do barulho, do mestre em Comunicação, Carlos Manhanelli. Ele coleciona há mais de 37 anos essas pérolas da política e do marketing eleitoral brasileiro.
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