segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PAUSA NO BLOG

Caros amigos, parceiros e leitores, estarei ausente por alguns dias e o blog será atualizado na próxima semana.

Agradeço a compreensão.

Atenciosamente,

Valério Sobral.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

GENTE QUE MENTE

O site que criou polêmica na campanha presidencial em 2010, Gente Que Mente criado pelo PSDB foi reativado nesta semana, segundo informou via twitter a liderança do partido no Senado. O site fazia duras críticas a então candidata à Presidência da República Dilma Rousseff que disputava com o tucano José Serra.

A tônica do site continua sendo a classificação de petistas de “mentirosos”, logo na página inicial uma das chamadas diz: “Dilma Rousseff no apagão: show de mentiras e incompetência”.

Gente Que Mente foi um dos responsáveis pela guerra nos tribunais travada entre os partidos PT e PSDB, que entraram com várias ações judiciais em 2010.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A BATALHA DO MÍNIMO: ÚLTIMO ROUND

Foi aprovado, no Plenário do Senado Federal, no final da noite desta quarta-feira (23), o projeto de lei da Câmara (PLC 1/11) que fixa o salário mínimo de 2011 em R$ 545. As emendas que propunham valor maior, de R$ 560 (DEM) e R$600 (PSDB), foram derrotadas.

Além da aprovação do valor para o ano, foi aprovada a política de reajuste do salário mínimo até o ano de 2015. A votação do texto-base foi simbólica, sendo que três emendas ganharam destaques e votações separadas, sendo todas rejeitadas.

A vitória do governo no Senado já era esperada, mas o grande momento da votação nesta tarde de quarta-feira no Plenário do Senado Federal foi os debates, em particular o do senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS-MG) que questionou o Regime de Urgência, utilizado para apressar a tramitação e a votação das matérias legislativas.

No papel de oposição, DEM e PSDB prometem entrar com ação no Supremo Tribunal Federal contra o artigo que estabelece o reajuste salarial nos próximos anos por meio de decreto presidencial, segundo os oposicionistas é inconstitucional.

Ainda há esperança por parte de alguns membros da oposição que a ação não chegue até o STF, caso a presidenta Dilma Rousseff vete o artigo, visto como imposição.

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DESABAFO

A ex-senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) desabafou em seu microblog e disse que poderá ser expulsa do partido que ajudou a construir e culpa um “grupelho” que, segundo ela, está por trás dessas ações para tirá-la da vida pública. Serys também diz que lhe tiraram o direito de reeleição ao Senado.

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

MARINA SILVA É INDICADA AO PRÊMIO GREENBEST

Marina Silva está entre os dez finalistas na categoria Personalidade do Ano do Prêmio de Consumo e Iniciativas Sustentáveis GreenBest. O prêmio é realizado pelo Greenvana, empresa que comercializa e orienta o consumo sustentável, e idealizado pelo empresário Marcos Wettreich, criador do prêmio iBest no Brasil, México e Espanha.

O Personalidade do Ano do GreenBest vai oferecer dois prêmios em cada categoria, um por voto popular e outro por votação oficial da Academia GreenBest, formada por especialistas no tema. A votação popular teve início na segunda quinzena de janeiro e os vencedores receberão o troféu GreenBest em cerimônia de premiação no próximo dia 17 de maio.

Voto popular – Na primeira fase do prêmio, os internautas vão votar em três candidatos de cada categoria. Cada pessoa poderá votar uma única vez em até três nomes por grupo. Posteriormente, no período de 29 de março e 4 de maio, o voto popular escolherá um nome dentre os três vencedores de cada categoria para receber o prêmio principal.

Sobre o prêmio GreenBest – O GreenBest é o primeiro prêmio de consumo e iniciativas sustentáveis com abrangência nacional e que elege os vencedores de diversas áreas e setores que investem na sustentabilidade por meio de votação popular e de um júri especializado.

O objetivo é dar visibilidade para as melhores iniciativas e produtos. Esta é a primeira vez que um prêmio de sustentabilidade é desenvolvido no Brasil permitindo votação popular integrando a web e as redes sociais na votação. Os votos serão auditados pela Ernst & Young Terco. Clique aqui e vote na Marina Silva.

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ENTREVISTA: FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

Por Sonia Racy colunista do jornal O Estado de S. Paulo

Em tempos de transição na Presidência da República, FHC fala de poder, Lula, Dilma e Obama

O Brasil estreia no quesito mulher-presidente. Dilma exercerá o poder de maneira diferente se comparada a um homem? Como é estar no poder e depois não estar mais? Lula tem deixado claro que não está nada fácil adaptar-se à nova rotina. “É como se você estivesse dirigindo a 300 por hora, desse um cavalo de pau e, de repente, o carro parasse no meio da estrada”, declarou ele ao amigo Ricardo Kotscho semana passada. Depois de anos sem, como se diz em Brasília, tocar em uma maçaneta de porta, o ex-presidente volta agora para lugares e pessoas que já fizeram parte do seu dia a dia. Traz sua transformação pessoal para um ambiente onde, provavelmente, muito pouco mudou. Lula optou por não se afastar do País e tem tentado não interferir no governo da sucessora. O resultado deste esforço é parcial. Quando deixou o poder, Fernando Henrique Cardoso, acompanhado de dona Ruth, decidiu sumir do Brasil e escolheu a França para passar três meses. Ali se habituou novamente a comprar jornal, fazer café, andar nas ruas e pegar metrô. Mesmo assim, segundo admite, a passagem é complicada. FHC recebeu a coluna, na tarde de quarta-feira, para falar sobre poder na condição de ex-presidente e sociólogo. O poder corrompe ou revela o caráter de uma pessoa? Para o intelectual, ele “mais revela” do que transforma. Ou seja, para FHC, a ocasião NÃO faz o ladrão. Aqui vão os principais trechos da conversa.

Qual a diferença entre o poder exercido por uma mulher e por um homem?

Depende. Se a mulher sobe com esta característica, porque é mulher e lutou, é uma coisa. Se sobe porque lutou muito, competiu com outros homens e mulheres de igual para igual, é outra. Ela fica mais dura. No caso atual, a presidente Dilma nunca foi feminista, nunca se apresentou como tal. Nem é uma política. É uma técnica que subiu na base do jogo que aí está. Portanto, não sei se haverá diferença.

Mas ela é mulher. E mulheres são diferentes. O comando de Dilma terá qual componente feminino?

Vamos ver. Ela chegou lá pelas virtudes da profissão, da política, da coisa de tecnicalidade e não pelas características de personalidade. Então não sei se esse lado da mulher adjetiva vai florescer.

Para se ter poder é necessário, de fato, aparentar poder?

Em geral, sim, mas não necessariamente. Você às vezes tem que disfarçar o poder para exercê-lo. A tradição brasileira é muito mais de disfarçar do que de aparentar. As famosas coisas que Getúlio fazia, por exemplo: fingia que ia fazer algo e ia para um outro lado. Acho que, em geral, quem tem consciência do poder não vai exibi-lo. Ao exibir, abre o jogo e cria o contra corpo.

Lula exerceu o poder por meio da popularidade?

Ele parecia gostar da exterioridade do poder muito mais do que da eficácia de uma decisão. Gostava do aplauso. É uma forma de exercer o poder. Mas nunca vi no Lula um homem de Estado, um poder no sentido mais forte, daquele que tem visão, sabe que tem que alcançar seus objetivos e constrói o caminho. Ele construiu o poder para si mesmo.

O senhor acha que ele não tinha um projeto para o Brasil?

O que tinha, esqueceu no caminho. Adotou o que existia, não o que ele havia proposto. Até me pareceu interessante o Lula no Fórum Social no Senegal, que é o fórum contra a globalização. Ora, o Lula foi o presidente que mais ajudou o Brasil a se globalizar. Aderiu inteiramente. Eu não estou criticando por ele ter feito a adesão. Estou criticando a mudança, essa inconsistência. Ele não tinha um propósito. Este já havia sido dado pela sociedade. Ele assumiu aquilo e como que surfou na direção que a sociedade estava apontando. Não contrariou para mostrar que tinha um objetivo e a força de mudar algo em curso para chegar ao seu objetivo.

No mundo, as pessoas hoje pensam mais no poder do que em um projeto de Nação?

Vamos pegar o que aconteceu nos Estados Unidos no século 18. Bem ou mal, aqueles líderes definiram um caminho, criaram a declaração universal da democracia, a Constituição americana, adotaram as concepções de Montesquieu e por aí foram. Tinham uma visão de futuro e aquilo marcou tudo. Mesmo um tipo como Napoleão, que é o oposto da coisa americana. Aqui, José Bonifácio tinha essa percepção e sabia o que queria. D. Pedro II, se não tinha uma visão, alguma ideia ele tinha de que tinha que civilizar isso aqui. Eu acho que alguns presidentes brasileiros tiveram, como o Getúlio: você pode não concordar com a visão dele, mas ele tinha noção de Estado herdada dos positivistas, autoritária e tal. Alguns tiveram uma certa noção, desenharam o que era possível para o País, mesmo que não tivessem uma coisa tão fundamental como os grandes pensadores americanos.

Obama tinha um projeto quando se elegeu?

Não. O Obama tinha um discurso: “Sim, nós podemos”. Podemos o quê? Nesse aspecto, ele tem uma certa semelhança com o Lula, porque os dois simbolizavam alguma coisa. Não é que tivessem que ter uma proposta. Eles próprios já simbolizavam mais democratização: venho de baixo e chego lá, sou negro e chego lá. Aquele discurso admirável do Obama sobre racismo é uma coisa grandiosa. Mas não é um projeto de Nação. Ele também chegou lá e fez uma tentativa de melhorar o bem-estar da população com seu projeto de saúde. Conseguiu mais ou menos, não tudo que queria. E ficou perdido por isso, passou a ter que resolver os problemas deixados por outros. Ou seja, como enfrentar a crise do capitalismo com os instrumentos disponíveis? Daí por diante, inundou o mundo de dólares, salvou os bancos. Não creio que fosse projeto dele. Foi engolfado pela situação.

O senhor acha que Dilma assumiu o poder com um projeto?

Acho que não. Ela nunca falou à Nação sobre isso. Vai tocando no dia a dia. Qual é o projeto? O que está bem, que continue. Acabar com a pobreza, todos nós dissemos isso e todos nós fizemos um pouco nessa direção. Não só eu, antes de mim também o Itamar, o Sarney, os militares. Isso não é um projeto de Nação: é uma necessidade. Não podemos ter um País com esse grau de pobreza. Nesse momento em que ninguém pode mais ter um projeto desligado do mundo, visto que o grande problema hoje é ligado à globalização, não dá para você ter um caminho que não incida e sofra as consequências do mundo. Temos que discutir estratégias.

Em entrevista à Globo News, o senhor definiu o poder como duro, difícil e sofrido. Qual é o real poder de um presidente no Brasil?

É o de convencimento. Ele tem de convencer o País e o Congresso a ir num certo rumo. Caso contrário, as forças constituídas não mudam nada, ficam repetindo o que elas são. Para exercer de fato o poder no sentido pleno, ao exercê-lo, ele tem que mudar as coisas numa determinada direção. Fora disso, não consegue. A sociedade tem que cobrar mais. O que a sociedade quer? Se o presidente tiver visão das coisas, ele pode até capitanear a mudança, mas ela nunca é dada só pela vontade do presidente. Ela capota diante das instituições e da tradição do que está estabelecido.

Existe uma versão “criminalizadora” da política e do poder, sugerindo que pessoas boas entram na política e aí se tornam más e corruptas. Poder corrompe ou revela o caráter?

Mais revela. É claro que o poder absoluto dá mais chances aos mais fracos de ficarem maus. Veja, vamos falar português claro: uma pessoa que tem posição de mando (não precisa ser presidente) tem enormes possibilidades de enriquecer. Ele tem informações e pode usá-las. O que freia isso, o que inibe? É você mesmo. Quando você não o faz, é você mesmo que deixa de fazê-lo. Não é que o poder está impedindo. Então, acho que poder revela muito mais do que cria ou deforma. É claro que a permanência no poder deforma, porque essas chances vão se repetindo, repetindo… e aí chega um momento em que o risco de você incorrer em erro é maior.

Vou lembrar a frase de que o poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. Antes de corromper, o poder não deslumbra?

A muita gente, sim. Vou falar em termos pessoais: eu nunca me deslumbrei.

Quem o conhece, diz que o senhor era uma pessoa antes de assumir o poder, a mesma pessoa durante e a mesma quando saiu. Mas dentro do senhor, o que mudou no exercício do poder?

Dentro muda. Você vê que as coisas são muito mais difíceis do que você pensava. Você vê que a ambição humana é muito maior do que imagina. Pessoas que são próximas, e você nunca vislumbrou a possibilidade de elas terem uma ambição desproporcional, pedem a você o que não devem pedir. O poder dá uma percepção talvez mais realista do ser humano.

Como isso mudou o senhor como pessoa?

Talvez endureça um pouco, porque você desconfia, a pessoa vai te procurar e você pensa: “O que será que ela quer?”. Em vez de partir do princípio de que não quer nada que seja negativo. Começa a ficar com um pé atrás, fica esperto, astuto para o mal que possa vir. Mal no sentido do inapropriado. A Ruth pesou muito também no meu estilo, porque era muito direta, muito simples, sempre teve horror de ostentação de poder e dessas coisas. Minha família não ficou deslumbrada. Até hoje, quem são os meus amigos mais próximos? São os da universidade, que eu já tinha antes. Com quem eu convivo? Com as pessoas que sempre convivi. É claro que acrescentei, mas nunca mudei de grupo, de camada, de círculo.

Quando o senhor saiu do poder, teve síndrome de abstinência?

Não, não tive. E tomamos uma resolução, Ruth e eu. Imediatamente saímos do Brasil. Por três meses ficamos na França e tomamos decisões claras: não vamos ter automóvel, segurança, assessores. Vinha um rapaz da embaixada brasileira uma ou duas vezes por semana trazer correspondência e conversar. Andei de metrô. Fiz isso logo para me dizer: não sou mais presidente. E passei a desfrutar das coisas que eu gosto. Ir a museus, comprar livros, comecei a me preparar para escrever um livro, via meus amigos, ia comer em restaurantes que eu gostava, ia ao teatro, andava a pé. Foi uma terapia de choque, digamos assim.

Como é o poder para o senhor hoje em dia?

Hoje não tenho poder nenhum. Posso ter é influência, que é uma outra coisa. É a capacidade de a partir do que você fala e faz, influenciar o comportamento de terceiros. Poder é quando você pode obrigar, eu decreto tal coisa e passa a valer. Você tem a capacidade de coagir o outro, pela lei no caso da democracia, mas mesmo a lei está baseada na força, tem autoridade.

O poder leva ao autoengano? Por exemplo, muita gente critica que o senhor deveria ter feito muito mais marketing dos coisas que conseguiu fazer durante seu governo, em lugar de esperar que a história lhe fizesse justiça.

É possível que o poder iluda. No caso do marketing, eu mesmo tinha muita resistência. Por outro lado, naquela época isso não seria tolerável, as finanças não eram tão favoráveis assim. A Bolsa Escola, por exemplo, foi a origem de todas as bolsas. Distribuímos 5 milhões de bolsas e eu não usei isso como se fosse dádiva.

O senhor achava que haveria um reconhecimento natural ao seu governo?

Eu não estava nem pensando nisso. Tinha uma dúvida profunda: não sei se estou constituindo um começo ou um interregno. Eu dizia isso: essas coisas que nós estamos fazendo, eu não sei se é o começo de uma mudança ou se é um momento que depois vai regredir. Vendo hoje, algumas coisas foram um começo, a estabilidade foi uma delas, assim como a área social. Outras foram um interregno, como a concepção de secularizar mais a política e não ficar nessa coisa patrimonialista.

Mas e o marketing?

Nunca tive a preocupação de fazer propaganda em termos pessoais, realmente não pensei. Alguém me perguntou como vou ser visto daqui a 100 anos. Será que eu serei visto? E se eu for bem-visto, estarei morto. De que adianta? (risos) E tem o seguinte: a História modifica o julgamento. Dependendo de cada momento da História, você é bom ou é mau, isso vai variando. Se você fez alguma coisa que mereça ser vista por ela, ótimo. Mas isso não quer dizer que sua posição está assegurada, porque alguns vão dizer que foi bom e outros que foi mau. Depois muda a geração, o que era bom virou mau, o que era mau virou bom. Isso é muito comum, não só no poder. Eu estava lendo hoje numa revista: “Baudelaire não conheceu a glória quando vivo”. Pode ser. Mas de que adianta conhecer a glória morto?

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MARCO PRADO: EM DEFESA DOS UNIVERSITÁRIOS DA UVA

Por Armando Costa do blog Sobral de Prima

Os estudantes da UVA que estão com uma extensa pauta de reivindicações para melhoria da Instituição, que beneficiará diretamente a comunidade acadêmica, deverão receber o reforço agora do legislativo sobralense.

Assim como nas primeiras sessões deste período legislativo com muitas reivindicações junto ao governo do estado, em especial a Secretaria de Ciência e Tecnologia, o vereador Marco Prado (PSDB) deverá continuar solicitando melhorias para a comunidade universitária da UVA.

Em tempo: Os estudantes da UVA pretendem continuar com a greve até a contratação de professores efetivos, o movimento grevista está organizado, e sem badernas continuarão firmes nos protestos, até um posicionamento efetivo da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

MARCHA CONTRA A HOMOFOBIA

Com a presença da senadora Marta Suplicy (PT-SP) e da ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, os militantes do movimento de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) realizarão hoje (19), na Avenida Paulista, em São Paulo, a Marcha Contra a Homofobia.

A partir das 14 horas os ativistas se reunirão no vão livre do Masp e seguirão em passeata até a Praça do Ciclista, no cruzamento da Paulista com a Rua da Consolação para relembrar o caso de agressão com lâmpada fluorescente a um jovem, motivado por homofobia, no ano passado.

Após os sucessivos ataques a homossexuais em dezembro de 2010, na Avenida Paulista, cartão postal da cidade, foi criada a Frente Paulista Contra a Homofobia que tem como principal objetivo ações de conscientização e defender a aprovação do Projeto de Lei 122/2006, que criminaliza a homofobia.

O PLC 122/2006 que foi arquivado em fevereiro deste ano, foi desarquivado após o empenho da senadora Marta Suplicy (PT-S), que conseguiu as 27 assinaturas necessárias para dar entrada na Mesa Diretora da Casa.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

BASSUMA DEIXA O PV

O ex-deputado federal e ex-candidato ao governo da Bahia em 2010, Bassuma (PV), enviou carta de desfiliação ao Partido Verde. O motivo é o rumo que a direção do PV baiano tomou nos últimos dois meses; tentou atrair para a sigla o prefeito João Henrique (PMDB), que, segundo Bassuma, é um dos piores prefeitos da história de Salvador.

Agora, diz ele, o caminho é inverso: João Henrique tenta entrar no Partido Verde através de uma intervenção nacional e tem como comandante o deputado federal Zequinha Sarney (PV-MA). Isso foi a gota que faltava para transbordar, afirma Bassuma. Ele termina a carta dizendo que não resta outro caminho senão a desfiliação do PV.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

BLOGUEIRO, PROFISSÃO PERIGO

A liberdade de expressão tem sido ameaçada constantemente em Mossoró (RN), principalmente para quem faz críticas a oligarquia Rosado que está no poder há 63 anos, desde 1948. A última vítima dessa afronta à imprensa é o blogueiro Carlos Santos, 47 anos de idade e 26 anos de atuação profissional como jornalista.

Carlos Santos tem um dos blogs mais acessados da cidade que tem mais de 250 mil habitantes – segundo dados do último Censo do IBGE – em seu blog as críticas à administração da prefeita Fátima Rosado (DEM) são constantes e o tom ácido nas postagens marca o estilo do blogueiro que às vezes pega pesado com a prefeita.

Numa tentativa de calar a única voz que se opõe ao governo Fátima Rosado e seu marido, o médico e deputado estadual Leonardo Nogueira (DEM), interpelaram Carlos Santos nove vezes e 27 ações judiciais (cíveis e criminais). Uma foi arquivada, as outras 26 estão em andamento.

A juíza Welma Maria Ferreira de Menezes, do Juizado Especial Criminal de Mossoró, entendeu que algumas afirmações feitas no blog de Carlos Santos eram ofensivas e condenou em três processos diferentes, mas com punições iguais: um mês e dez dias de detenção, em cada uma das ações penais, com permissão para cumprir a pena fazendo doações.

Esse caso em Mossoró não é o único, e a cada dia que passa a liberdade de informação, direito assegurado Constitucionalmente tem sido encurralado por grupos políticos que acham brechas na lei para intimidar jornalista e blogueiros. Ser jornalista e blogueiro tem se tornado uma profissão perigo.

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A BATALHA DO MÍNIMO

Foi mais fácil do que imaginou a bancada governista. A primeira batalha do salário mínimo de R$ 545 proposta pela presidente Dilma passou com folga na Câmara. O benefício de R$ 600 proposto pelo PSDB foi derrubado por 376 votos contra, 106 a favor e 7 abstenções. Em seguida, caiu a emenda apresentada pelo DEM, que defendia um benefício de 560 reais. Foram 120 votos a favor desse valor, 361 contra e 11 abstenções.

O projeto de lei que fixa o salário mínimo em R$ 545 segue para o Senado e a toque de caixa deve ser votado na próxima semana. Se houver alguma modificação, o texto passará por nova análise na Câmara, mas caso não haja, a proposta seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Duarte Nogueira (SP), afirmou que a derrota da oposição e a vitória do governo em aprovar o reajuste do salário mínimo em R$ 545 foi uma perda para “quem mais interessa” – o trabalhador. Segundo o líder tucano, o governo ganhou, mas o trabalhar – que mais importa – perdeu.

Veja como votaram os deputados sobre o salário mínimo de R$ 600. Clique aqui.

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domingo, 13 de fevereiro de 2011

MARINA SILVA: OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL

Por Rodão Arruda do jornal O Estado de S. Paulo

Ex-senadora diz que os seus 20 milhões de votos devem ser vistos como um ‘legado’, algo a ser ‘apropriado por todos’

Afastada há doze dias do Senado, Marina Silva já definiu suas próximas tarefas. No plano político, a tarefa imediata será o debate sobre a reorganização interna de seu partido, o PV. Pessoalmente prepara-se para ganhar a vida dando aulas e palestras, uma vez que se recusa a ganhar salário do partido. Na entrevista abaixo, ela fala sobre o governo Dilma Rousseff, partidos e o risco de, após o sucesso eleitoral do ano passado, cair no esquecimento político.

A senhora saiu da eleição com quase 20 milhões de votos. Como acha que vai manter essa herança, agora que ficou sem tribuna no Senado e cargo no governo? Outros candidatos que ficaram em terceiro lugar, como Heloísa Helena e Ciro Gomes, acabaram relegados a planos secundários. Não teme a maldição do terceiro lugar?

Em política, a pior maldição é querer aprisionar o sucesso. Quem tenta fazer isso se torna prisioneiro dele e não consegue mais fazer as coisas com abertura criativa e espírito de novidade. A ação política é sempre um processo vivo, único. Se tentar aprisionar o sucesso, que já é passado, aí sim, vai viver a maldição. Vamos viver o daqui para a frente como um momento novo. Eu me vejo como alguém que deu uma contribuição: estou dizendo para o PV, o PT, o PSDB e outros partidos, assim como para o governo e o movimento socioambiental, que os 20 milhões de votos dados a uma candidatura identificada com a questão da sustentabilidade têm de ser vistos como um legado, algo que pode ser apropriado por todos (diferentemente da herança, que pressupõe um espólio).

O que fazer com esse legado?

É preciso trabalhar para transformá-lo em mobilização social, em sustentabilidade política, para as transformações que o Brasil precisa. Isso é algo a ser feito pelo PV e, espero, também pelos demais partidos.

Essa não é a bandeira do PV?

Transformar a bandeira da sustentabilidade em bandeira de um só partido é a senha para torná-la inviável. Se alguém tentar aprisionar esse desafio de forma exclusivista é porque não leu adequadamente o que está acontecendo no mundo, com o grande desafio das mudanças climáticas. Acho que podemos estabelecer pontos programáticos entre os partidos.

A senhora já disse que sua campanha foi carregada por forças vivas da sociedade. Acha que os partidos estão preparados para dialogar com essas forças?

Os partidos precisam se atualizar. E não estou falando apenas da estrutura formal. Falo principalmente da superestrutura, da necessidade de discutir política, propostas, projetos. A maioria dos partidos, e o PT não é diferente, adotou modelos convencionais e hoje discute o poder pelo poder. O debate em torno de ideias e propostas, que deveria alavancar o processo, como o motor de popa do barco, vai se tornando cada vez mais secundário. O que fica na popa é a disputa pelo poder. A discussão programática para esses partidos é apenas a cenoura que está na frente, na proa.

O PV passa por um processo de debate sobre reestruturação e democratização interna.

O grande desafio do PV é se atualizar e fazer jus ao que experimentamos na campanha, com a mobilização da sociedade por uma nova forma de fazer política. E não há forma nova que não seja radicalmente democrática. O movimento por democratização acontece porque política é como o vinho novo, que não pode estar em odre velho.

A senhora fará parte do bloco de oposição ao governo?

As pessoas estão cansadas da ideia de oposição por oposição e situação por situação. Querem ver oposição àquilo que devemos nos opor, como a corrupção, mau uso do dinheiro público, exclusivismos, falta de democracia. Mas também querem apoio às boas políticas para a saúde, educação, segurança, meio ambiente, assim como o aprofundamento da democracia - por meio de uma reforma política. Não se alcança convergência em tudo, mas é possível encontros a partir de princípios éticos e valores duradouros.

Como avalia o início do governo Dilma?

É cedo para avaliações. A presidenta, como ela gosta de ser chamada, está no começo. Boa parte das ações já estava em curso e parte da equipe veio do governo anterior: algumas peças do xadrez trocaram de lugar, mas são as mesmas. Temos que dar um tempo para ela firmar seu estilo, botar sua equipe em campo. Sinceramente, estou torcendo para que dê certo. Não vou olhar com miopia para o que foi dito na eleição.

Como viu a prioridade que ela deu à erradicação da pobreza?

É um grande desafio e espero que seja levado a cabo. Eu acho que o grande esforço deve ser para fazer a transição do Bolsa Família para o que eu chamo de programas sociais de terceira geração, com inclusão produtiva, bem suportada por programas de educação.

A senhora já cobrou mais iniciativa no debate sobre o projeto de lei de mudança do Código Florestal apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PC do B).

O projeto é um retrocesso inominável. Gostaria que o governo fizesse um debate semelhante ao que fizemos em relação à lei de gestão de florestas públicas, envolvendo empresas, ONGs, comunidade científica, setores do governo. No final, o projeto de lei enviado ao Congresso enfrentou pouca resistência.

Como ignorar a campanha do agronegócio, capitaneado pela senadora Kátia Abreu (DEM), a favor do projeto?

Existem agronegócios e agronegócios. Tem um pessoal fazendo um movimento interessante, fora da velha agenda reativa dos que querem debelar conquistas da Constituição de 1988. Durante a campanha conversei com o Marcos Jank, da União da Indústria da Cana-de-açúcar, e senti abertura para um diálogo propositivo. É preciso abrir espaço para essas novas lideranças.

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ERUNDINA É CENSURADA PELA BANDEIRANTES

Por Juliana Sada do blog Escrevinhador

Nesta semana, a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP) teve uma entrevista vetada pela direção da Rádio Bandeirantes. A deputada iria falar sobre um projeto de lei por ela proposto, mas na manhã da entrevista recebeu uma ligação cancelando-a e como justificativa escutou: “Este veto é uma resposta aos ataques que a deputada vem fazendo à Rede Bandeirantes”.

A deputada Luiza Erundina é uma das parlamentares mais atuantes na luta pela democratização das comunicações, que em muitos momentos contraria os interesses das empresas de radiodifusão. Entretanto, o objetivo destas ações não é atacar nenhuma das emissoras e sim “ motivar mais democracia e transparência no processo de renovação das concessões PÚBLICAS de rádios e TVs”.

Abaixo reproduzimos a nota enviada pela assessoria da deputada,com mais detalhes sobre o caso.

Veto ao interesse público e ao direito à informação

A produção do programa Manhã Bandeirantes, na Rádio Bandeirantes de São Paulo, agendou uma entrevista por telefone com a deputada Luiza Erundina para esta quarta-feira, 9 de fevereiro, às 10h30. A pauta seria o Projeto de Lei n° 55/2011, apresentado pela deputada Erundina na Câmara, que institui referendo popular obrigatório para a fixação dos vencimentos do Presidente da República e dos parlamentares.

O projeto é de notório interesse público visto que o reajuste de 62% nos subsídios dos parlamentares aprovado no final de 2010 foi implacavelmente criticado por grande parte da população brasileira e pela imprensa.

Inclusive, no dia anterior à entrevista com a deputada Luiza Erundina, o apresentador do programa Manhã Bandeirantes, José Luiz Datena, questionou a dificuldade para o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros enquanto que, o reajuste de 62% para os parlamentares foi votado e aprovado em caráter de urgência pela Casa, com voto da imensa maioria dos congressistas.

Nesse contexto estávamos, a deputada Luiza Erundina e sua assessoria, aguardando a ligação para a participar do programa quando, 1h antes da possível participação, recebemos uma outra ligação cancelando a entrevista. Tratava-se de um veto da direção do grupo.

Questionados sobre o por que da censura, do veto à fala de uma parlamentar brasileira em um veículo da imprensa livre, sobre projeto de interesse público, fomos surpreendidos com uma justificativa de cunho absolutamente pessoal: “Este veto é uma resposta aos ataques que a deputada vem fazendo à Rede Bandeirantes”.

Ora, a deputada Luiza Erundina apresentou requerimento junto à Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara, para a realização de audiências públicas com o objetivo de debater a renovação de concessões públicas de rádio e TV. E ela não fez isso como um “ataque” pessoal à Rede Bandeirantes.

Ela apresentou requerimentos solicitando audiências públicas para debater o processo de renovação de emissoras ligadas à Rede Globo, à Rede Record e à Rede Bandeirantes, não como um ataque a essas emissoras, mas com o objetivo de motivar mais democracia e transparência no processo de renovação das concessões PÚBLICAS de rádios e TVs. (REQ-205/2009 CCTCI e REQ-220/2009)

O pleito da deputada Luiza Erundina foi absolutamente isento de pessoalidade. Apenas suscita o uso de instrumentos democráticos do Congresso – as audiências públicas – para a avaliação de um serviço de interesse público, antes da sua renovação por mais 15 anos.

Já o posicionamento da rede Bandeirantes revela exatamente o contrário: numa retaliação ao exercício parlamentar da deputada, priva a sociedade de ter mais informações sobre um Projeto de Lei de absoluto interesse público, já que os subsídios dos representantes do povo são oriundos do orçamento público, que pertence ao povo.

Episódios como este, violam o direito à informação, e revelam que a liberdade de expressão no Brasil, definitivamente, não é uma realidade. Isenção, impessoalidade, interesse público, direito à informação ainda são expressões estranhas à maioria dos meios de comunicação. Lamentável para as comunicações. Lamentável para o Brasil.

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sábado, 12 de fevereiro de 2011

DÊ FÉRIAS AO SEU GOVERNADOR

Por Felipe Patury, da coluna Panorama/Holofote, da revista Veja

A Grendene mantém uma profícua relação com o governador do Ceará, Cid Gomes. Os benefícios fiscais que a fabricante de calçados recebe naquele estado, onde mantém três unidades, foram renovados por mais quinze anos, em 2009.

No ano passado, a Grendene doou 1,2 milhão de reais à campanha de reeleição de Cid. Agora, a empresa fez uma cortesia pessoal ao governador. Alexandre Grendene cedeu um jato Falcon 7X a Cid, para que ele e sua família desfrutassem de férias nos Estados Unidos e Caribe entre os dias 20 e 27 de janeiro. Ninguém quis comentar o mimo.

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O NOVO SLOGAN

Sai o “Brasil – um país de todos” da era Lula e entra “Brasil – país rico é país sem pobreza” da presidente Dilma Rousseff.

O novo slogan do governo federal foi divulgado ontem pela ministra-chefe da Secretária de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Helena Chagas.

A marca foi desenvolvida pelos marqueteiros da campanha de Dilma Rousseff, os publicitários João Santana e Marcelo Kertész, que doaram a logomarca ao governo.

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MAIS MULHERES NO PODER E MAIS PODER PARA AS MULHERES

Por Luiza Erundina

A participação política das mulheres cresceu nos últimos anos, porém, mais como presença ativa nas lutas e nos movimentos da sociedade civil do que em termos de ocupação de espaços de poder institucional.

A subrepresentação das mulheres brasileiras nos espaços de poder institucional é alarmante. Segundo estudo da União Interparlamentar (UIP), o Brasil ocupa, num total de 189 países, o 142º lugar em presença de mulheres no Poder Legislativo, com menos de 9% de mulheres na Câmara dos Deputados. Na América Latina, fica à frente apenas do Haiti (4,1%) e da Colômbia (8,4%). Está longe de seus vizinhos Cuba (43%), Argentina (40%), Costa Rica (36,8%) e Peru (29,2%).

Nesse sentido, a eleição da primeira mulher presidente da República, contribui para o enfrentamento da exclusão das mulheres dos espaços de poder. Ademais, não se trata de qualquer mulher, mas de uma companheira que tem história de luta, de compromisso com a democracia e larga experiência administrativa. Sua atuação na chefia da Casa Civil foi fundamental para o êxito do governo de Luís Inácio Lula da Silva.

Permanece, entretanto, a subrepresentação das mulheres no Legislativo e nos demais espaços de poder e, enquanto essa situação perdurar, não podemos dizer que vivemos em uma verdadeira democracia. Por isso, é premente a realização de ampla e profunda reforma política que, entre outras mudanças, torne efetivas, além da democracia representativa, a democracia direta e a participativa, como condição para se corrigirem as imperfeições e distorções do sistema político brasileiro e a grave crise de representação que vivemos atualmente.

Procurando corrigir inominável injustiça que, historicamente, o parlamento brasileiro comete contra as mulheres, apresentei no ano de 2006 a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 590/2006 que determina que pelo menos um cargo de titular das Mesas Diretoras da Câmara, Senado e das comissões, seja ocupado por uma parlamentar. Isso porque, em mais de 180 anos do Poder Legislativo, nunca uma deputada ocupou cargo de titular na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

A proposta já está pronta para votação em plenário, mas ainda aguarda sua discussão e votação na Câmara. Será um processo de votação bastante complexo por tratar-se de Emenda Constitucional, além disso, sendo matéria que objetiva ampliar a participação das mulheres nos espaços de poder das Casas do Congresso Nacional, enfrenta, como sempre ocorre, forte resistência da maioria dos parlamentares. É preciso, pois, que os movimentos de mulheres se mobilizem para pressionar Deputados e Senadores, no sentido de que a proposta seja aprovada.

A par disso, deve-se ressaltar, contudo, que a responsabilidade pela subrepresentação da mulher na política não é apenas dos homens. Boa parte das mulheres ainda não tomou plena consciência do seu papel na sociedade, dos seus direitos de cidadania e da necessidade de sua participação política para garantir seus direitos. Por isso, é imprescindível promover a formação e a capacitação política das mulheres e propiciar-lhes condições objetivas para que possam disputar em igualdade de condições com os homens os espaços de poder, que se mantém, há séculos, como espaços predominantemente masculinos.

Em síntese, a política é o meio mais eficaz para se transformar a realidade no interesse das mulheres e dos demais setores da sociedade excluídos das decisões políticas. Por isso, nós mulheres, devemos nos inserir no mundo da política, o que exige formação e preparo para enfrentarmos discriminação e preconceito por ousarmos disputar o poder com os homens, campo esse que, historicamente, tem sido quase que, exclusivamente, território deles. Esse é um dos maiores desafios que temos a superar na militância político-partidária.

A sociedade brasileira, certamente, ganharia muito com a inclusão de mais da metade da população na vida política, pois passaria a contar com a participação das mulheres nas decisões e na busca de soluções para os graves problemas do país, além de contribuir para elevar o nível de democracia e de civilização no Brasil.

Visite o site Mais Mulheres no Poder

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PT, 31 ANOS !!!

O PT faz hoje 31 anos. Fundado em 10 de fevereiro de 1980 por um grupo de sindicalistas e intelectuais de esquerda, na região do ABC em São Paulo, chega aos 31 anos com o discurso de “dever cumprido e que mudou a cara do Brasil”.

O Partido dos Trabalhadores que elegeu o primeiro operário presidente do país – Luiz Inácio Lula da Silva, a principal liderança do partido – conquistou outro marco na história da política brasileira, elegeu Dilma Rousseff, a primeira mulher presidente do Brasil.

Na década de 80 o PT começa a fazer história na política brasileira, elege a primeira prefeita de uma capital, Maria Luiza Fontenele, em Fortaleza (CE). E na mesma década, em 1988 elege Luiza Erundina, prefeita de São Paulo, a maior cidade do país e da América do Sul.

Assim como as grandes legendas, o PT chega ao trigésimo primeiro aniversário com sonhos realizados. Assim também como a maioria dos partidos que se tornam gigante pela própria natureza, o PT sofre com o fisiologismo, a ganância do poder pelo poder, cada vez mais. A ética, sua principal bandeira foi pisada.

PT, 31 anos, parabéns!!!

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

RETORNO À BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff homenageou com um jantar o ex-presidente Lula e sua esposa, Marisa Letícia, no Palácio da Alvorada, residência oficial do governo federal.

Em reformas o Alvorada, Dilma faz da Granja do Torto sua residência oficial, mas em breve ela deverá se mudar definitivamente para o Palácio da Alvorada.

Ao deixar o governo há 40 dias, é a primeira vez que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna à Brasília. Lula e Marisa entraram mudos e saíram calados, não falaram com a imprensa.

Além do casal Lula e Marisa, outros convidados também estiveram no jantar: os ministros Gilberto Carvalho, Miriam Belchior, Antonio Palocci e o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
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MARTA SUPLICY, O PRIMEIRO PRONUNCIAMENTO NO SENADO

Por Roberto Homem da Agência Senado

"Legislarei e me posicionarei sempre em defesa dos direitos da cidadania de mulheres e homens e pelo respeito à diversidade cultural e liberdade de expressão, combatendo qualquer forma de violência ou discriminação social". Em seu primeiro pronunciamento da tribuna do Plenário, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) falou sobre sua trajetória como deputada federal, prefeita de São Paulo e ministra do Turismo e elencou outros temas prioritários do seu mandato: reformas tributária e política, novo pacto federativo e colaborar com o governo Dilma Rousseff.

Marta Suplicy destacou que os 8,3 milhões de votos a ela atribuídos elegeram a primeira mulher a representar São Paulo no Senado. Da mesma forma, completou, foi a primeira pessoa do gênero feminino a ocupar a Vice-Presidência da Casa, mandato para o qual foi escolhida no dia 1º pelos seus pares. A senadora destacou ainda que, depois de eleger por dois mandatos um operário como presidente da República, o Brasil agora escolheu uma mulher.

- Estamos vivendo um quadro de profundas mudanças em nossa sociedade. Já demos saltos importantes em questões voltadas à transferência de renda e à inclusão social. E apesar da tentativa de determinados setores em extrair do velho baú os seus mais primitivos preconceitos, por meio de uma agenda conservadora, venceram os valores da mudança, da solidariedade, da tolerância e da democracia - afirmou Marta Suplicy.

Ao abordar o tema preconceito e discriminação, Marta Suplicy opinou que o Congresso "se apequenou" e caminhou em dissonância com o Judiciário e a sociedade civil quando tratou das relações homoafetivas. Ela informou que enquanto os países vizinhos avançaram na garantia dos direitos de cidadania GLBT, no Brasil o número de assassinatos homofóbicos cresceu.

Sobre a violência contra as mulheres, a senadora observou que, apesar de ter havido muitos progressos, os dados ainda são alarmantes. Marta Suplicy calculou que, anualmente, cerca de 2 milhões de mulheres são espancadas por ano: uma a cada 15 segundos. Ela citou algumas ações que podem ser feitas, como construir casas de acolhimento e oferecer atendimento de qualidade nos hospitais públicos.

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TESTEMUNHA OCULAR

O ex-deputado e ex-ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu já agendou a gravação de seu testemunho para a novela Amor e Revolução, de Tiago Santigo, no SBT. A novela terá como tema, os anos de chumbo no Brasil, nas décadas de 60, 70 e início dos anos 80.

O autor pretende finalizar cada capítulo com depoimento de quem viveu àqueles anos de repressão. Parentes de mortos e desaparecidos no regime militar também serão convidados. A presidente Dilma Rousseff foi convidada, Tiago Santiago aguarda resposta.

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

MARINA, 53 ANOS, PARABÉNS!!!

É pic, é pic é pic... !!! Hoje é aniversário da ex-senadora Marina Silva (PV-AC). Ela representa muito bem a força da mulher brasileira.

Maria Osmarina Marina Silva de Lima nasceu no dia 8 de fevereiro de 1958 na localidade de Breu Velho, no Seringal Bagaço, no estado do Acre.

A galera do Twitter irá promover hoje, a partir das 19h00 o twittaço de aniversário da Marina - #ParabensMarina. Participe.

Marina, muita saúde, paz e felicidades. Parabéns!!!

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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

MARTA SUPLICY, COMBATE À HOMOFOBIA

O polêmico projeto de lei PLC 122 que torna crime atos homofóbicos e discriminatórios contra homossexuais em todo Brasil, foi desarquivado e voltará a tramitar no Senado. O regimento da Casa obriga o arquivamento de todo projeto de lei que tramite por oito anos sem ter sido votado em plenário.

Para ser desarquivado são necessários 27 assinaturas, dos 81 senadores. O que parecia quase impossível, devido a forte resistência de grupos religiosos, principalmente da bancada evangélica, foi desarquivado e o empenho total foi da vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP). Além das assinaturas necessárias, ganha uma nova relatora e a senadora Marta exercerá essa função.

A senadora paulista, por meio de seu microblog - twitter - disse que não mediria esforços para que o projeto de lei seja desarquivado. Ela conseguiu. Assim que assumiu o mandato e logo em seguida foi eleita vice-presidente do Senado, Marta percorreu os gabinetes dos senadores e em um dia, conseguiu as assinaturas necessárias. O prazo seria de 30 dias para ser desarquivado.

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sábado, 5 de fevereiro de 2011

OLÉ NO ELEITOR

O eleitor fluminense escalou o ex-jogador Romário para entrar em campo em Brasília e representá-lo, mas o craque, que sempre teve fama de gostar de uma ‘moleza’, foi confirmada com a gazeteada da por ele em sua primeira sessão como parlamentar. O deputado Romário assinou o ponto na Câmara, ficou meia hora e voltou para o Rio de Janeiro, para jogar futevôlei.

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

BLOG DO PLÍNIO

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) ficou célebre nos debates de tv na campanha presidencial de 2010. Fora da grande mídia, Plínio reaparece na internet, é o mais novo blogueiro. No fim de janeiro o socialista lançou o Blog do Plínio. Segundo ele, é um espaço para debater o Brasil e o socialismo.

Ele afirma que seu blog é “ser mais uma ferramenta de diálogo com toda a esquerda socialista brasileira, os lutadores sociais e aqueles que compreenderam que o PT acabou como instrumento de transformação social”.

Vídeos e textos com suas ideias são a tônica do espaço do ex-presidenciável. O tom contundente está nos 5 posts publicados até agora. Senadores, deputados que se deram aumento salarial de quase R$ 10 mil e do governo que propõe reajuste do salário mínimo em R$ 35, foram criticados por ele.

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MARINA FASHION

A São Paulo Fashion Week, maior evento de moda promovido no Brasil recebeu a vista da ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva (PV-AC). Usando um vestido casulo costurado e tinturado com urucum por índios, e bijuterias feitas por ela mesma. Marina estava fashion.

Marina foi assistir o desfile do estilista mineiro Ronaldo Fraga e disse: “sou uma admiradora da arte”, explicando os motivos de sua presença no prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O estilo Marina recebeu elogios de Fraga, Paulo Borges e Gloria Kalil.

O vestido foi um presente que Marina ganhou há dez anos dos índios Ashaninka, uma tribo indígena situada na fronteira do Brasil com o Peru. Ela disse que nada melhor do que um traje indígena para homenagear a moda brasileira.

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COMBATE À HOMOFOBIA

Marta Suplicy chega ao Senado e deverá comprar uma briga junto a grupos religiosos e evangélicos, recentemente ela confirmou por meio de seu microblog a intenção de impedir o arquivamento definitivo do projeto de lei complementar que transforma em crime, ações de ataques a homossexuais e iniciativas tidas como homofóbicas.

Para evitar o arquivamento do texto, Marta Suplicy terá de reunir 27 assinaturas de apoio de senadores ao projeto. O pedido de desarquivamento deve ser aprovado em plenário. A petista contará com a ferrenha oposição de colegas como Magno Malta (PR/ES). Evangélico e aliado a Dilma, Malta considera que o projeto vai instaurar o “império da homossexualidade” no Brasil.

A senadora disse ter a intenção de assumir a relatoria e colher assinaturas necessárias para evitar o arquivamento do PLC 122 / 2006. Marta é percussora em defesa da causa GLBT, quando deputado federal (1995 – 1998), apresentou projeto de lei de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo, o que foi destoado por grande parte da mídia e de parlamentares pertencentes a bancada religiosa.

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A DONA DO TEMPO

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) estreou como presidente do Senado. Presidiu a sessão vespertina nesta quinta-feira (03). Sob os rigores do regimento, Marta comandou a sessão e foi firme na administração do relógio, mediu os discursos, quem ousasse exceder o tempo era advertido.

Um dos senadores que ultrapassou o limite do relógio foi o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e foi advertido pela presidente do Senado: "O último minuto, senador, porque já foi prorrogado várias vezes. Agora, vamos para mais um minuto e encerramos".

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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ACABOU !!!

O namoro do deputado federal, Fábio Faria (PMN-RN) com a ex-bbb e apresentadora de tv, Sabrina Sato acabou! Argumentando pretensões politicas – ser candidato a prefeito de Natal em 2012 e não poder se ausentar do estado para vê-la – Fábio Faria esteve em São Paulo e colocou um fim no romance.

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COMO SE TIVESSE PASSADO UMA BORRACHA...

A posse dos 54 senadores teve momentos históricos, entres eles o encontro do senador eleito Lindberg Farias (PT-RJ) e o senador Fernando Collor (PTB-AL). Líder do movimento dos caras-pintadas na época do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, o senador Lindberg Farias reencontrou seu ex-desafeto político, terça-feira(01), no plenário do Senado.

Como se tivesse passado uma borracha na história, Lindberg e Collor conversaram por alguns minutos quando a sessão estava encerrada, com direito a troca de sorrisos e apertos de mão. O petista afirmou que “aquele foi um momento da história do país. Ele foi gentil comigo, apertou minha mão”.

O senador alagoano tem mandato até 2015, foi ao Senado para a eleição da nova mesa diretora e a posse dos senadores.

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VERDE ESPERANÇA

Com elegância e estilo, Marta Suplicy (PT-SP) foi empossada senadora nesta terça-feira (01), e foi eleita vice-presidente do Senado.

Num vestido verde esperança – como definiu a senadora – e acessórios no mesmo tom, ela roubou a cena no Senado.

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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SARNEY É TETRA

Numa eleição tranquila, o senador José Sarney (PMDB-AP), 80 anos, foi eleito presidente do Senado e vai ocupar o cargo pela quarta vez.

Sarney protagonizou o escândalo dos "atos secretos" há pouco menos de dois anos, se manteve no cargo e foi reeleito. Ele disse que não disputará mais e que está fazendo um 'sacrifício'.

Na vida pública há mais de 50 anos, José Sarney é o parlamentar mais velho em atividade no Congresso Nacional.

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MARCO MAIA, O PRESIDENTE

O deputado Marco Maia (PT-RS) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados nesta terça-feira, com 375 votos para um mandato que vai até 2013.

Dos demais candidatos, Sandro Mabel (PR-GO) obteve 106 votos, Chico Alencar (PSOL-RJ) conseguiu 16 votos e Jair Bolsonaro (PP-RJ), 9 votos. Houve 3 votos em branco e nenhum nulo. Para vencer, era preciso obter metade mais um dos votos, que somaram 509.

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MARTA SUPLICY, A POSSE

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) tomou posse na manhã de hoje e foi eleita 1ª vice-presidente do Senado. Confira mais fotos da posse de Marta Suplicy, clique aqui.

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TIRIRICA, O DEPUTADO

O dia foi de posse nas Assembleias Legislativas, na Câmara Federal e no Senado. O deputado mais votado do país, Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca tomou posse na Câmara Federal.

Nem musas calouras ou reeleitas, nem caciques políticos, na posse dos novos congressistas foi ele, Tiririca o mais assediado por jornalistas, pelos próprios parlamentares e funcionários da Câmara.

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