Os dois quadros roubados do MASP, de Cândido Portinari (o lavrador de café) e de Pablo Picasso (retrato de Suzanne Bloch) é um grande golpe à cultura e a arte brasileira, expondo a fragilidade da segurança que é feita nos museus brasileiros. Mostrou que é tão fácil roubar uma preciosidade dessa que, apenas um pé-de-cabra e um macaco hidráulico.
A cultura dispõe de verbas que está prevista na Lei Rouanet, mas alguns políticos parecem ignorar e incentivo à cultura fica limitado a meia dúzia de defensores da arte. Um museu da grandiosidade do MASP é inaceitável que seu sistema de segurança seja tão arcaico, nem câmeras de segurança têm. Detentor de um grande tesouro da arte, o MASP passa por momentos difíceis, as brigas para medir forças dentro do museu parece ter mais importância que a segurança frágil. Muito estranho os seguranças terem ouvido nenhum barulho. As dívidas adquiridas pelo museu passam dos R$ 10 milhões.
Agora, depois da casa assaltada, como diz o dito popular, os planos para a segurança não faltam, agora é tarde e as telas dos artistas mais importantes do século XX deve estar longe, muito longe do Brasil. O ministro da Cultura, Gilberto Gil disse que não acredita que o roubo tenha sido cometido por ladrões brasileiros, mas sim, por grupos de fora. Enquanto o ministro Gil, a policia federal e a Interpol procuram os criminosos, o placar continua de 10x0; Dez para os ladrões de museus e zero para o descaso dos governantes que não investem na segurança dos museus e bibliotecas brasileiras.
Roubaram essas telas não sei pra que!
ResponderExcluirNão vão poder fazer nada com elas.
hahaha
Até mais!
O Leandro se engana.
ResponderExcluirO mercado negro de arte prevê que sempre há compradores - e muitos deles esperam anos para adquirir.
Essas telas podem ficar escondidas por muito tempo.
O mais impressionante foi perceber que as câmeras de segurança fazem cópias em preto & branco.
Em que ano estamos?