sexta-feira, 29 de abril de 2011

QUERIDAS BRASILEIRAS, QUERIDOS BRASILEIROS !!!

Queridas brasileiras, queridos brasileiros!!! Foi com esse jargão que a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento de 10 minutos à Nação em rede nacional de rádio e tv. A presidente pediu o apoio de todos os 190 milhões de brasileiros para combater a extrema pobreza que ainda assola o país.

Em tom otimista e de agradecimento às trabalhadoras e trabalhadores, a presidente Dilma exaltou o crescimento do país e reforçou que o governo está preparado para enfrentar “pressões inflacionárias”.

Em outras palavras, o governo tanta não despertar o dragão da inflação,que nos últimos meses deu sinal de que pode acordar de um sono. Confira a íntegra do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff. Clique aqui.

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

UM BARCO A VAGAR

Por Dora Kramer colunista do O Estado de S. Paulo

Voz isolada no apelo público à solução da crise interna que assola a seção paulista do PSDB, em meio ao silêncio sepulcral das principais lideranças do partido, Fernando Henrique Cardoso ouviu dias atrás de um experiente político - hoje com atuação restrita aos bastidores - uma pergunta que traduz bem a dimensão das agruras dos tucanos.

O tema principal da conversa era a natimorta ideia de fusão entre PSDB e DEM, e a certa altura enveredou pelo recente e polêmico artigo de FH sobre o papel da oposição. O interlocutor perguntou quem poderia executar a receita proposta por ele.

Enunciou da seguinte forma o problema: "Serra é inteligente, preparado, mas desagregador; Aécio é habilidoso, mas imaturo e desprovido de espírito público como demonstrou na fracassada tentativa de formação de uma chapa presidencial puro-sangue; Alckmin não tem o talento nem a inteligência de nenhum dos dois. Quem, então, seria o condutor da recuperação do projeto desse campo político, o senhor?".

Aludindo aos seus 81 anos de idade e a interesses pessoais mais ligados à reflexão que à estiva da política, o ex-presidente declinou. E aqui termina a narrativa de quem ouviu o episódio do autor da análise sem revelar se Fernando Henrique discordou e apontou um dos três como piloto habilitado à tarefa ou se deixou em aberto essa questão essencial.

Tão mais grave se notarmos que o presidente do partido, Sérgio Guerra, sequer figurava na lista dos políticos citados. Isso diz muito a respeito da ausência de comando reinante num partido que há seis meses obteve 44 milhões de votos na eleição presidencial da qual saiu fazendo exatamente o oposto do que propôs Tancredo Neves logo após ser eleito presidente pelo Congresso em 1985: "Não vamos nos dispersar".

Ao contrário do que os tucanos pretendem dar a entender, a crise em São Paulo não é um fato isolado, mas a parte visível do desequilíbrio geral reinante no PSDB.

Só um partido sem projeto claro permite que brigas de hegemonia prosperem sem que os litigantes se sintam minimamente responsáveis pela sobrevivência do conjunto. Só num partido sem eixo a direção nacional silencia ante a crise nascida em São Paulo com ninguém menos que o governador ao centro.

O PSDB hoje gravita em torno da possível candidatura presidencial de Aécio Neves em 2014, assim como gravitou em torno da esperança de eleger José Serra presidente, durante todo o governo Lula.

Durante os oito anos permaneceu parado adiando a resolução de embates, administrando os problemas de maneira perfunctória, recuando quando era preciso avançar, acreditando que a lei da gravidade lhe seria madrinha.

O PT repetiu equívocos por mais de dez anos, mas nesse meio tempo foi trabalhando adaptações, construindo uma identidade que seria decisiva na conquista da Presidência.

A disputa eleitoral é a meta de todos os partidos. Mas só chegam lá em boas condições os que compreendem que a política é a construção cotidiana de uma obra coletiva que acomode os interesses internos sem perder de vista a necessidade de despertar o interesse do público.

Razão e sensibilidade. O projeto de concessão dos aeroportos à iniciativa privada contraria o discurso estatizante do PT, põe o partido em franca contradição com tudo o que foi dito durante a última campanha eleitoral e vai de encontro ao pensamento da presidente Dilma Rousseff que, como chefe da Casa Civil, representou poderoso entrave à execução da proposta.

E por que o projeto anda agora, depois de oito anos no aguardo de uma decisão?

Porque é chegada a hora de conquistar eleitoralmente a classe média, público alvo da privatização com vistas à melhoria dos serviços no setor aéreo.

Elefante branco. A mudança do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social da alçada das Relações Institucionais para a jurisdição de Assuntos Estratégicos não altera sua condição de irrelevância mor da República.
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quarta-feira, 27 de abril de 2011

BLOG DO MARCO PRADO, O CHOCOLATE

A blogosfera sobralense ganhou mais um blog, desde janeiro está disponível o novo blog do vereador Marco Prado, o Chocolate. Na página o cidadão poderá acompanhar a atuação parlamentar; os requerimentos, projetos de lei e indicações.

O antigo blog do vereador hospedado no site da Câmara Municipal foi desativado. Essa ferramenta é uma excelente ideia, é mais uma demonstração de transparência e respeito que Marco Prado, o Chocolate tem pelo povo de Sobral.

O blog é administrado por Neil Silveira, assessor do vereador.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

REINCIDENTE

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) se irritou com uma pergunta do repórter da Rádio Bandeirantes, Victor Boyadjian que o entrevistava sobre a crise financeira de seu Estado, o Paraná e a mordomia questionada na Justiça, o repórter se referia a pensão que o senador Requião recebe no valor de R$ 24 mil, como ex-governador.

Irritado com a pergunta, Roberto Requião não respondeu e de forma grosseira tomou o gravador do repórter e por duas vezes perguntou: “ Já pensou em apanhar?” e diz: “Me dá isso aqui. Não vai mais desligar p...nenhuma. vou ficar com isso aqui”. Após o episódio ridículo protagonizado por Requião, o senador passou a se vangloriar em seu Twitter.

No microblog ele postou: “Acabo de ficar com o gravador de um provocador engraçadinho. Numa boa, vou deletá-lo”. À noite Requião pôs a íntegra em sua página na internet, mais tarde o filho do senador devolveu o aparelho com a memória apagada. O repórter procurou a polícia Legislativa argumentou que não tem competência para tratar do caso. Deveria ser encaminhado para a Corregedoria, mas a Casa está sem corregedor há mais de dois anos.

Sem demonstrar nenhum arrependimento pela atitude truculenta que tomou na entrevista de ontem (25), o senador usou a tribuna do Senado e se diz vítima de bullying pela imprensa e afirmou ter perdido a paciência com o repórter da Rádio Bandeirantes. Criticou os meios de comunicação.

Roberto Requião é reincidente: em 2004, então governador do Paraná, ele torceu o dedo de um jornalista que insistiu em uma pergunta. Requião tem uma lista extensa de brigas:: durante a campanha eleitoral em 2010 ele trocou socos com o deputado federal, Rubens Bueno (PPS-PR). Também no ano passado, o senador Requião se envolveu numa briga com João Batista Lopes dos Santos, diretor comercial do Porto de Paranaguá. Lopes dos Santos acertou dois tapas em Requião.

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

REVOADA TUCANA

Os tucanos paulistas deflagaram uma revoada, dos tucanos de bico grosso e até os de plumagem nova não querem ficar mais no ninho bandeirante. Semana passada, seis vereadores do PSDB paulista anunciaram o desligamento da legenda.
Nesta segunda-feira (25), quem disse adeus ao Partido da Social Democracia Brasileira foi Walter Feldman, um dos fundadores do partido. Em entrevista ao portal de notícias UOL, Feldman fala sobre os motivos que o levaram a essa decisão.

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sábado, 23 de abril de 2011

MANDATO POR UM TRIZ

O mandato do governador do Ceará está por um triz, segundo reportagem do site Congresso em Foco, dez dos 27 governadores eleitos em 2010 correm o risco de perder os mandatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles terão que se defender de acusações feitas pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e por adversários políticos.

A pedra no sapato do governador Cid Gomes é a coligação do adversário Lúcio Alcântara (PR), que entrou com um recurso contra a expedição de diploma do neosocialista por abuso de poder econômico, conduta vedada e propaganda irregular nas eleições de outubro passado.

Por enquanto, dos dez processos que chegaram à corte, somente três têm trâmite adiantado. Até o fim do ano, Cid Gomes pode respirar aliviado, a expectativa para que o processo chegue ao plenário fica para o fim do segundo semestre.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

UMA REVOLUÇÃO DE NOVELA

A audiência da novela Amor & Revolução, do SBT não é das melhores, mas o tema abordado por Tiago Santiago, autor do folhetim tem repercussão digna de Os Mutantes, principalmente entre militares que não viram com bons olhos a obra que retrata um dos piores momentos da história política do Brasil, a ditadura militar.

O jornal Folha de S. Paulo, por meio de um artigo recente do colunista Fernando de Barros e Silva criticou duramente a novela da TV do sênior Abravanel. Num trecho do artigo, o jornalista diz que o enredo confunde dados históricos e o estilo da direção parece um dramalhão mexicano. No ponto de vista de Barros e Silva, o folhetim pretende adular a presidente Dilma Rousseff.

O estopim que deixou o jornal dos Frias enfurecido foi o depoimento de Rose Nogueira, uma das torturadas pelo regime militar, ela é jornalista e trabalhava no jornal Folha da Tarde, de propriedade da família Frias. Rose descreveu como sofreu nas mãos dos militares e citou o jornal. Veja o depoimento de Rose Nogueira, clique aqui.

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

BRASÍLIA, 51 ANOS

Inaugurada em 21 de abril de 1960, pelo então presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, Brasília é a terceira capital do Brasil, após Salvador e Rio de Janeiro. A transferência dos principais órgãos da administração federal para a nova capital foi progressiva, com a mudança das sedes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário federais.

O plano urbanístico da capital, conhecido como "Plano Piloto", foi elaborado pelo urbanista Lúcio Costa, que, aproveitando o relevo da região, o adequou ao projeto do lago Paranoá. O lago armazena 600 milhões de metros cúbicos de água.

Sob as linhas retas e curvas do arquiteto Oscar Niemeyer, nasce Brasília. Um grande desafio; a cidade foi construída na velocidade de um mandato, e Niemeyer teve de planejar uma série de edifícios em poucos meses para configurá-la.

O blog indica dois livros biográficos sobre Juscelino Kubitschek: JK – O artista do impossível do jornalista Cláudio Bojunga e Juscelino Kubitschek – O presidente bossa-nova da jornalista Marleine Cohen com prefácio de Maria Adelaide Amaral.

Brasília, 51 anos, parabéns!!!

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26 ANOS SEM TANCREDO NEVES

Tancredo de Almeida Neves, nasceu em 4 de março de 1910, em São João Del Rei, Minas Gerais. Advogado, empresário e político foi casado com Risoleta Guimarães Tolentino, com quem teve três filhos.

Em 1985 foi realizada a primeira eleição (indireta, via Colégio eleitoral) para presidente desde o golpe militar de 1964.

Tancredo Neves foi indicado por uma coligação de partidos, com apoio de Ulysses Guimarães (a figura mais importante no período de redemocratização do país).

Tendo como candidato a vice na mesma chapa José Sarney, venceu o pleito em 15 de janeiro de 1985, por 480 votos contra 180 de Paulo Maluf.

A articulação que elegeu a dupla Tancredo e Sarney é tida ainda hoje como uma das mais complexas e bem-sucedidas na história política do país.

Tancredo temia que os militares mais rigorosos se recusassem a passar o poder ao vice-presidente. Porém não resistiu, e na véspera da posse (14 de março de 1985), foi internado em Brasília com dores abdominais.

José Sarney assumiu a presidência aguardando o restabelecimento de Tancredo, que a partir de então, já em São Paulo, sofreu sete cirurgias. No entanto, em 21 de abril (mesma data da morte do mártir nacional Tiradentes), Tancredo faleceu vítima de infecção generalizada, aos 75 anos.

Vinte anos após, o corpo médico revelou que não divulgou o laudo correto da doença, que não teria sido diverticulite, porém um tumor. Embora benigno o anúncio de um tumor poderia ser interpretado como câncer, causando efeitos imprevisíveis no andamento político no momento.

Em seu lugar, assumiu a presidência da República o vice José Sarney, encerrando o período de governos militares chamado de Anos de chumbo iniciado com o Golpe de 1964.

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

DE VOLTA AO BLOG...

Caros leitores, amigos e parceiros,

Ausente por alguns dias, agora estou de volta. Muito obrigado pelos acessos neste período.

Atenciosamente,

Valério Sobral.
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

O EXEMPLO ALENCAR

Carlos José Marques, ISTOÉ
“Uma lição de vida”, expressão tão gasta nos dias de hoje, ganha uma nova dimensão na trajetória de José Alencar. O mineiro de Muriaé, que na infância andava descalço por não ter sapato, construiu um dos maiores impérios têxteis do mundo, alcançou o poder político com a vice-presidência da República e deixou a cena na última terça-feira, 29, vítima de um câncer, foi além dos limites em vida e virou exemplo.
Não apenas pelo tamanho de suas realizações. Mas pelas múltiplas demonstrações de caráter, coragem e dignidade. Na luta incessante contra a doença, jamais se abateu. Frente aos piores desafios, contrariou prognósticos e na base do bom humor rompeu expectativas negativas e serviu de estímulo a milhares de pessoas que se encontravam na mesma situação.
Parecia que a cada má notícia, a cada revés, com suas inimagináveis 17 cirurgias, Alencar ganhava nova motivação. Invencível na determinação! E todos fi cavam a se perguntar: de onde ele tira tanta força? Ao quebrar paradigmas, ao perseguir alternativas, até as não convencionais, aceitando passar por tratamentos empíricos, em fase experimental, Alencar encarnou seu papel mais admirável. É a face perceptível para o grande público: a do homem que gostava de viver e com simplicidade, persistência e fé perseguiu o objetivo.
Não bastou ser o político probo e retilíneo, de biografia irretocável – algo raro numa classe marcada nos últimos tempos por tantos desvios de conduta. Não bastou a esplendorosa trajetória empresarial. Nem o modelo de vida familiar. Alencar queria e podia mais. Em sua cruzada, converteu-se em rara unanimidade. Arrebatou admiradores de diversos credos e classes sociais, indistintamente. Todos aprenderam com ele e foram tocados por sua disposição de seguir adiante.
De solidifi car princípios. Ele erigiu um legado, que servirá, com certeza, de inspiração por muitas gerações. É de bom tom que se sublinhe e fi que marcado na memória o valor elementar da conduta deste brasileiro, que desperta em cada um de nós os melhores sentimentos: Alencar era, essencialmente, um homem bom. Para um país carente de heróis, referências e padrões, nada mais fundamental! A marca e o papel de Alencar são mostrados nas próximas páginas da revista ISTOÉ como uma reverência a esse excepcional brasileiro.
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