E assim, vamos perdendo as nossas referências históricas, as
nossas fantasias infantis, perdidos, atônitos, como cegos em tiroteio, sem
rumo, com muitos problemas represados, que começaram a extravasar, mesmo
porque, toda paciência esgotada, transforma-se num furacão, e é justamente o
que estamos vivendo. Embora os políticos tentem minimizar ou maquiar com
soluções tópicas, longe de ouvirem e atenderem os clamores verdadeiros das
ruas, que são, ou deveriam ser, Prioritariamente, a razão e objetivos de todos
os projetos e ações dos governantes.
Aonde vamos chegar? De que forma vão conseguir apagar esta
fogueira, que criaram com discursos demagógicos e que estão longe de
corresponderem às ações de governo, haja vista as grandes manifestações
públicas em todos os cantos, e , com as mais variadas cobranças e frustrações,
diante da realidade vivida por cada cidadão? As instituições estão perdendo a
credibilidade, os partidos políticos já não fazem mais sentido, apenas querem
crescer sem qualquer qualidade dos seus membros ou respeito aos seus
princípios, o sistema político já não mais funciona sem os mensalões, os
detentores de mandatos, salvo algumas exceções, não representam as pessoas que
lhe outorgaram o diploma, os poderes viraram balcão de negócios, ressalvados
alguns membros.
As palavras podem até convencer. Mas, o exemplo arrasta, e
isto temos visto de cima para baixo, em todos os níveis, as mesmas práticas,
não republicanas, que utilizam o erário público para aliciar seus próprios
proprietário, que é o povo. É lamentável! Até quando teremos que conviver com
tantos desmandos? O pior, é que no meio de tudo isto, existem situações ainda
muito mais graves, onde não há o cumprimento das leis, onde os detentores de
mandato, ou usurpadores de poder, se acham ser a própria lei, dentre tantos, eu
citaria O município de Gavião, onde a mandatária não governa e nem teria como,
por absoluta incompetência para tal, mas o seu marido e um dos filhos, cometem
todos os crimes possíveis na administração Pública: perseguições em todos os
níveis até no atendimento de saúde, colocam e tiram vantagens de servidores,
conforme suas conveniências, transferem repetidas vezes servidores dos seus
horários e locais de trabalho, independente de ter estabilidade, servidores
recebem salários não pela função, mas pela relação com os ditadores de plantão,
admitem e demitem servidores em qualquer época, por troca de apoiamento
político, inclusive no período eleitoral, manipulam licitações e contratos de
serviços, utilizam-se dos bens públicos de forma ostensiva, em benefícios
pessoais ou de amigos, fabricam documentos e contratos, falsificam
assinaturas... Apenas para citar alguns dos crimes costumeiros neste município,
que já teve Juiz e Promotor, e outras autoridades, que seria a forma de
disciplinar e punir, mas, com a transferência da comarca e a junção de vários
outros municípios, eles se sentem impunes, ainda que muitas denuncias existam,
mas por falta ou por acúmulo de trabalho do poder judiciário, ainda não foram
alcançados, mas haverão de ser, acredito.
Enfim o que podemos comemorar? Que independência? Daí, termos
visto hoje na mídia nacional, o principal assunto, foram as manifestações
públicas, por todo País. É preciso mudar! As bandeiras ( reclamações ) do povo
têm muito mais cores do que a nossa Bandeira nacional. Não se existe democracia
sem justiça! É urgente a reforma política, com voto distrital! O povo já não
suporta mais tanta desatenção e desrespeito! Que Deus nos ajude e faça nascer
em cada eleição, Homens ou mulheres, mias dignos, honrados, humanos, solidários
e generosos.
Um abraço, Joaquim Cunha.
Via Facebook, Joaquim Cunha, ex-prefeito de Gavião, Bahia.Um abraço, Joaquim Cunha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário