Caio Rocha, professor de história, especial para o Sou Chocolate e Não Desisto
Pagando o que se paga nas bombas de postos de gasolina,
nunca foi nosso. Mas enfim, o que faz a riqueza de uma nação não é a abundância
de seus recursos minerais, naturais ou grandes reservas de hidrocarbonetos
embaixo do solo marinho ou continental e sim a cultura de seu povo, a imagem
que cultiva nas mentes de outras sociedades.
Se corretamente for aplicado estes recursos do pré-sal,
teremos uma revolução na educação nacional, reduzindo as defasagens em relação
aos países desenvolvidos. Se não, perderemos a oportunidade histórica de
"acertar as contas com o tenebroso passado".
O Brasil poderia
estar em uma posição mais vantajosa se não fosse a cosmovisão parasitária que
comungamos, expressa na confusão entre o que é público e o que é privado. Feliz
será o dia em que o nosso país privilegiar o conhecimento técnico, expurgando
de vez indicações políticas à cargos estratégicos.
Feliz será o dia em
que a sociedade como um todo abdicar de paternalismos e considerar gestores
como meros funcionários, deixando de envolvê-los em místicas. E considerar suas
ações públicas, como meras obrigações frente aos cargos que ocupam. Precisamos
abolir os ranços da república velha. Da escravidão intelectual que permeia
todos os segmentos sociais. Inclusive da maior parte da elite nacional,
inclusive a letrada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário