O mundo político esteve em ebulição nos últimos trinta dias
e o ápice se deu neste domingo com a eleição para as presidências do Senado e
Câmara Federal.
No Senado, a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL), com o
apoio irrestrito do PT, já era favas contada.
Na Câmara, a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com 267
votos, contra 136 do candidato governista Arlindo Chinaglia (PT-SP), expôs o
racha entre as alas peemedebistas pró-Renan e pró-Eduardo Cunha.
A vitória acachapante de Cunha mostra também que o governo
menosprezou o poder de articulação do parlamentar fluminense e que está fechado
para o diálogo com os rebelados do PMDB que ano passado já tinha ensaiado
formar o “Blocão”.
Agora o governo tenta correr atrás do prejuízo e deve
ensaiar nos próximos dias, uma aproximação com o novo presidente da Câmara,
Eduardo Cunha.
Apesar desse grande margem de vantagem de votos, o discurso
e promessas que o novo presidente fez para angariar votos, não é certeza que
ele fará oposição ao governo, a senha é; mais espaço no governo para o grupo
político de Cunha.
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