domingo, 1 de fevereiro de 2015

OS ELEITOS

O mundo político esteve em ebulição nos últimos trinta dias e o ápice se deu neste domingo com a eleição para as presidências do Senado e Câmara Federal.
No Senado, a reeleição de Renan Calheiros (PMDB-AL), com o apoio irrestrito do PT, já era favas contada.
Na Câmara, a vitória de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com 267 votos, contra 136 do candidato governista Arlindo Chinaglia (PT-SP), expôs o racha entre as alas peemedebistas pró-Renan e pró-Eduardo Cunha.
A vitória acachapante de Cunha mostra também que o governo menosprezou o poder de articulação do parlamentar fluminense e que está fechado para o diálogo com os rebelados do PMDB que ano passado já tinha ensaiado formar o “Blocão”.
Agora o governo tenta correr atrás do prejuízo e deve ensaiar nos próximos dias, uma aproximação com o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Apesar desse grande margem de vantagem de votos, o discurso e promessas que o novo presidente fez para angariar votos, não é certeza que ele fará oposição ao governo, a senha é; mais espaço no governo para o grupo político de Cunha.
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