Alguém tem dúvida de que o endeusado "patrono" da
educação nacional, o Sr. Paulo Freire foi apenas um mero doutrinador marxista
que concebia a escola como uma caserna panfletária para formar novos
soldadinhos a atuarem na fratricida luta de classe que supostamente move a
história e antagoniza de maneira virulenta pobres e ricos? Vejamos uns trechos
do pensamento de Freire que se coadunam bastante com o marxismo revolucionário,
extraídos de Pedagogia do Oprimido:
“aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e,
assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam”.
"A violência dos opressores que os faz também
desumanizados, não instaura uma outra vocação – a do ser menos. Como distorção
do ser mais, o ser menos leva os oprimidos, cedo ou tarde, a lutar contra quem
os
fez menos. E esta luta somente tem sentido quando os
oprimidos, ao buscar recuperar sua humanidade, que é uma forma de criá-la, não
se sentem idealistamente opressores, nem se tornam, de fato, opressores dos
opressores, mas restauradores da humanidade em ambos. "
Os trechos anteriores apresentam propósitos semelhantes aos
do Manifesto Comunista, de Karl Marx: "Homem livre e escravo, patrício e
plebeu, barão e servo, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição,
tem vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que
terminou sempre ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira ou
pela destruição das duas classes em luta".
A revolução socialista é, nas entrelinhas, a forma de
regenerar a humanidade do pecado do lucro e de reconciliar-se consigo mesma.
Adorado pela elite acadêmica por incontáveis frases desconexas mas de profundo
apelo sentimental em sua obra, retoma muito do pensamento do norte-americano
John Dewey, que buscava através de métodos fazer links de experiências
individuais e sociais.
Defendo que a escola seja sim questionadora da realidade,
mas o aluno deve construir conceitos de mundo com base em uma gama de elementos
informações disponíveis, contemplando o máximo de pluralidade de ideias e
interpretações. O mundo é muito mais complexo que a dialética materialista
exposta no pensamento de Paulo Freire. Sejamos honestos: No Brasil, quem nos
oprime mesmo os mais pobres é a classe política e a burocracia de Estado, não
os empresários.
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