O pensamento 'neo' liberal é desconhecido por muitos e
devido a panfletaria de partidos trabalhistas ou de 'intelectuais' de cunho
marxista em seus verminosos blogs, naturalmente espera-se que o conjunto da
sociedade o rechace sem conhecer os propósitos mais elevados que esta categoria
de pensamento defende. Farei uma breve exposição sobre isto:
Ampla liberdade econômica se traduz em redução do caráter
interventor e regulador do Estado. Neste cenário, as forças econômicas privadas
florescem, se desenvolvem e absorvem milhões outrora excluídos da sociedade de
consumo.
A concorrência plena entre empresas de um mesmo segmento
permite que os empresários ofereçam às massas produtos com maior qualidade e
menor preço ficando sua margem de lucro condicionada à quantidade de bens
adquiridos pela coletividade e não ao exorbitante preço cobrado por unidade,
como acontecia em épocas pré-capitalistas onde um sapateiro, devido às
limitações técnicas, produzia poucos pares de sapatos ao mês e o vendia por um
preço caro, acessível somente aos nobres.
O processo de modernização do modo e das relações de produção
iniciado há 2 séculos e que persiste firme e forte em tempos atuais permitiu
que milhares ou milhões de pessoas pudessem adquirir produtos outrora
acessíveis aos de maior poder aquisitivo. Viu-se o capitalista forçado a
reduzir custos de produção e terceirizar suas operações para que obtivesse o
máximo ganho de competitividade e lucratividade.
O mercado laboral tornou-se dinâmico e a renda per capita
dos países industrializados cresceu. No Brasil, o liberalismo está pouco à
pouco desabrochando em um cenário onde Estado comporta-se como um agente
econômico onipresente atuando em áreas diversas: ramo do crédito (Banco do
Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social), ramo petrolífero (Petrobrás, Br Distribuidora), ramo elétrico
(eletrobras, eletronuclear).
Em nenhum destes ele atinge sua eficiência pois sua
finalidade não é brincar de empresário. Cito um caso específico: o ramo
petrolífero. O que ganha o Brasil com o monopólio virtual da Petrobrás, que
concentra a maior parte da produção e distribuição de combustíveis? A quem ela
interessa? A nós, com certeza não, pois pagamos alto pelo seu produto em
decorrência de sua má gestão.
Vale salientar que no mercado internacional, o preço da
gasolina despencou consideravelmente. Se existissem outras empresas do porte
desta semiestatal atuando em nossas terras, as leis de mercado seriam
impiedosas com ela e fatalmente teria de se tornar cada vez mais racional em
sua governança para oferecer combustível com preço justo.
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