A sanha arrecadatória do governo Dilma para cobrir o rombo
nas contas públicas, parece não ter limites. Após tantos cortes, um arrocho
fiscal imaginável para a maioria da população brasileira – que o PT escondeu
debaixo do tapete durante as eleições do ano passado – o governo mira a
internet para abarrotar os cofres.
Leia abaixo a reportagem do
jornal O Estado de S.Paulo.
BRASÍLIA - Com a queda da arrecadação e com as dificuldades
de elevar as receitas, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta
terça-feira, 28, que tem conversado sobre a tributação da internet. Segundo
Levy, "esse é um dos temas globais". Levy explicou que alguns
provedores estão fora das fronteiras e que está sendo discutida uma forma de
tributação para o setor. "Cada vez que a economia vai para uma direção,
temos que discutir uma maneira correta de tributar essa direção."
O ministro fez questão de ressaltar que o "tamanho e
distribuição da carga tributária são importantes para o dinamismo da
economia". Ao lado do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Levy
afirmou que, "no segundo semestre, vai aprofundar o trabalho do começo do
ano". Para o ministro, em algumas áreas, foram alcançados os objetivos
plenamente e em outras será preciso "mais diálogo".
Durante evento comemorativo dos 40 anos da Escola de
Administração Fazendária (Esaf), Levy ressaltou o momento de transformação que
a economia está vivendo e disse que é necessário "encontrar o caminho do
crescimento". O ministro recordou ainda que é preciso enfrentar os
problemas da Previdência Social, após ajustes sugeridos pelo governo.
Outro ponto levantado por Levy foram as taxas internas de
retorno das concessões, que, segundo ele, agradaram o mercado financeiro.
"Taxas de retorno das concessões em logística foram extremamente bem
recebidas pelo mercado", ponderou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário