Por determinação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o secretário dos Transportes Clodoaldo Pelissioni revogou nesta
quinta-feira (8) a resolução que tornou ultrassecretos por até 25 anos alguns
documentos do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da
Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
O governo também vai revisar todos os pedidos de informação
que foram negados até agora. Segundo o SPTV apurou, informações que são
protegidas por ordem judicial ou que possam comprometer a vida e a segurança
dos usuários vão continuar secretas. Essa decisão vai ser publicada no Diário
Oficial do Estado nesta sexta-feira (9).
Os documentos receberam classificação
"ultrassecreta" determinada pela Lei de Acesso à Informação, de 2012.
O governo só pode se recusar a fornecer os dados em casos especiais, que
envolvam a segurança da população, do estado, ou da defesa do território
nacional. Se não houver revogação, este documentos só poderão ser divulgados em
2040.
Alckmin disse que o pedido de sigilo foi feito pela feito na
Secretaria dos Transportes do Estado de Sâo Paulo. "Tem muitas coisas ali
colocadas sem nenhum sentido. Nós vamos revogar essa decisão do Metrô e só
ficará, se houver necessidade, alguma coisa que possa por em risco a segurança
do usuário do Metrô", disse Alckmin durante evento no Tribunal de Justiça
de São Paulo na quarta-feira (8).
"Nós transportamos 5 milhões de pessoas. Locais de
energia elétrica, câmeras de segurança, não processo licitatórios. Isso não não
há nenhuma razão. Aliás, eu até pedi ao secretário Clodoaldo. Ele pediu 30 dias
para rever tudo isso e eu falei, não, você vai reduzir esse prazo e faça isso
mais rapidamente."
Do G1, São Paulo
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