Na calada da noite, há exatos 52 anos o país era
surpreendido com o golpe militar que tirou do governo, o presidente da
República, João Goulart. Com o golpe
militar de 1964, a censura foi instalada, perseguição, tortura e morte para
aqueles que discordavam da forma que o governo dos generais conduzia a Nação. A
partir daí, o Brasil passou a viver os anos de chumbo.
Duas décadas de atrocidades contra políticos, estudantes,
artistas, escritores e civis que discordavam do regime ditatorial implantado no
país sob o comando dos militares que colocaram no poder, o general Castelo
Branco, o primeiro linha-dura da ditadura.
Hoje é um dia para refletirmos sobre as agruras que nossos
irmãos brasileiros passaram naquelas duas décadas sombrias. Alguns foram
exilados, outros saíram para comprar cigarro ou um café e nunca mais voltaram.
Metaforicamente, eles sumiram num rabo de foguete como diz trecho da canção O Bêbado e o Equilibrista, de João Bosco e Aldir Blanc.
Não podemos esquecer esse momento escuro da história do país
e as novas gerações não podem deixar de saber que um dia tivemos nossa
liberdade de expressão cerceada. Qualquer forma de censura deve ser combatida,
eliminada.
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