sexta-feira, 10 de junho de 2016

PRISÃO À VISTA

O cerco contra o ex-governador Cid Gomes (PDT) está se fechando. Nesta quarta-feira (8), o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, em proposta de delação premiada ao Ministério Público Federal, afirmou que pagou propina a 12 governadores e ex-governadores.
O consórcio OAS-Marquise venceu a licitação para construção da Ponte Estaiada com custo de R$ 371 milhões. A obra ligaria a avenida Washinton Soares à avenida Santos Dumont (Dunas), mas Ministério Público do Estado do Ceará constatou irregularidades no processo de licitação da obra e pediu a anulação da seleção. Segundo o órgão, há irregularidades no serviço de operação, manutenção, conservação e exploração do mirante na região.
Além disso, o contrato prevê a cessão da atual sede da procuradoria geral do Estado à empresa vencedora como parte do pagamento. Em troca, a empresa construiria uma nova sede. Porém a sede atual foi subavaliada causando prejuízo aos cofres públicos de R$ 10 milhões.
O processo ocorreu durante a gestão Cid Gomes. O governador Camilo Santana, sem dinheiro em caixa, não esboça nenhuma intenção de dar sequência à obra do padrinho político, principalmente após saber das irregularidades legais encontradas.
Apesar de as investigações chegarem cada vez mais perto do ex-governador, Cid garante que é inocente e não tem nada a temer.
Delação
Em março, Léo Pinheiro listou outros 45 deputados federais e senadores envolvidos no esquema de pagamentos de propina da OAS. O empresário, agora, tenta acertar delação premiada.
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