José Nêumanne, O Estado de S.Paulo
Questionado no 12.º Congresso da Associação Brasileira de
Jornalismo investigativo sobre a generosidade com que o MPF livrou Joesley
Batista de ter de cumprir penas que somavam mais de 2 mil anos, segundo
reportagem de Marcelo Godoy, do Estadão, em troca de delatar o presidente e
outros acusados de cumplicidade no crime de corrupção passiva e de uma ação
programada em combinação com a PF, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot disse que “enquanto houver bambu lá vai flecha”. É apenas uma frase de
efeito, que não justifica a benemerência do acordo nem a omissão do
enriquecimento pra lá de suspeito do bamba do abate de Anápolis que virou big
shot mundial.
(Comentário no Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3
– na segunda-feira 3 de julho de 2017, às 7h30m)
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