A hora de dar-se as mãos
Está nos
dicionários:
Ignorância: estado
de quem não tem conhecimento, cultura, por falta de estudo, ou de experiência,
ou de prática.
Burrice:
característica, particularidade ou condição de burro (sem inteligência).
Jair Bolsonaro, e
muitos dos que o cercam, são burros na maioria das vezes. E, algumas vezes,
apenas ignorantes.
Saúde é um dos
temais mais sensíveis na hora dos eleitores decidirem em quem irão votar. É o
que provam as pesquisas.
Não é de hoje. Foi
sempre assim. E será com mais razão depois de uma pandemia como esta que não
tem data para terminar.
Eles não esquecerão
que Bolsonaro deu passe livre ao Covid-19 para matar, e, depois, tentou
esconder o número de mortos.
Os cemitérios não
mentem. Em 2022, a memória destes dias ainda não terá se apagado e pesará nas
costas de quem foi relapso.
Entre os governantes
de hoje, qual terá sido o mais relapso? O que se revelou mais refratário à dor
dos que sofriam?
Quem disse: morrerão
os que tiverem de morrer? Quem disse: lamento, mas um dia todos morreremos?
Quem sabotou sem
disfarce as medidas de isolamento? Quem confraternizou com celerados que pediam
um golpe?
O presidente João
Figueiredo, o mais tosco da ditadura militar, anunciou que o gesto da mão
estendida marcaria o seu governo.
Foi no discurso de
posse. Estenderia a mão para todos os brasileiros sem distinguir entre eles. E,
ao seu modo rude, o fez.
No final do
expediente do último dia no cargo, preferiu deixar o Palácio do Planalto pelos
fundos e pediu para ser esquecido. Foi.
Se completar seu
mandato, Bolsonaro não precisará pedir para ser esquecido. De resto, por tudo
que não fez, jamais será esquecido.
E não só ele. A que
se presta o general posto no Ministério da Saúde? Presta-se a fazer o papel
sujo recusado por dois médicos.
Militar obediente e
de baixa estatura moral faz qualquer coisa que lhe mandam. Missão dada, missão
cumprida. Orgulha-se disso.
Os porões do regime
militar de 64 guardam os nomes dos que não se limitaram a torturar números e a
assassinar a verdade.
As Forças Armadas
não devem obediência ao presidente da República. Numa democracia, devem
obediência à Constituição.
Bolsonaro emporcalha
a imagem das Forças Armadas. Mas o faz com o apoio dos comandantes das Forças
Armadas.
Imagine como seria
se ele conseguisse realizar sua vocação de ditador. Uma vivandeira de quartel
com generais aos seus pés!
É contra isso,
independentemente de diferenças políticas e de desavenças pessoais, que devem
se unir os que prezam a liberdade.
Ditadura, ditadura envergonhada, democracia sob tutela, democracia relativa, nunca mais!
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