Ainda é pouco, o povo cubano precisa de mais, deixar de lado esse socialismo arcaico implantado por Fidel que só fez sofrer país. Com essa abertura, isso não quer dizer que a ilha irá se entregar ao capitalismo, mas tem que haver ponderações e adaptar o capitalismo ao socialismo existente em Cuba. Aquele socialismo radical implantando por Fidel Castro está sufocado e Raúl viu que era hora de dá um oxigênio ao sistema implantado por seu irmão e porque não tentar colocar o socialismo ao lado do capitalismo em harmonia? É possível. Hoje na ilha, o uso da Internet é permitido apenas para órgãos do governo e uns pingados cyber cafés. Quem se atrever ir contra o sistema ditatorial é punido, no início desse mês uma jovem que tinha um blog que fazia criticas aos castros foi tirado da rede. O blog tinha mais de 100 mil acessos por dia, era acessado principalmente por cubanos fugitivos do sistema Fidel Castro de governar.
A Cuba que é sinônimo de um bom ensino da área da saúde esconde essas e outras restrições, um dos exemplos ocorreu nos jogos Pan-Americanos realizados em julho de 2007 no Brasil, quando atletas cubanos aproveitaram a viagem para pedir asilo ao país, mas numa manobra de bastidores e bem sucedida pelo governo cubano, os atletas tiveram que voltar. Mas nem tudo está perdido; também em 2007 cantores cubanos após um show em Salvador fugiram do local e depois pediram asilo ao governo brasileiro e após um mês, conseguiram. Pra lá eles não voltam mais.
Há um representante da família Castro que está lutando para introduzir mudanças radicais em Cuba. Não é o novo presidente, Raúl Castro, apesar de sua promessa de promover mudanças "estruturais e conceituais" nessa ilha comunista do Caribe, e sim sua filha, Mariela Castro.
ResponderExcluirNo cargo de diretora do Centro Nacional de Educação Social (Cenesex, na sigla em espanhol), entidade financiada pelo governo, a filha do novo presidente tenta mudar as atitudes dos cubanos em relação às minorias.
No momento, Mariela Castro tenta convencer a Assembléia Nacional a adotar o que seria uma das leis sobre direitos de homossexuais e transexuais mais liberais da América Latina.
O projeto de lei em discussão reconhece uniões de casais do mesmo sexo, assim como direitos de herança. Também dá aos transexuais o direito de se submeter a cirurgias de mudança de sexo, além de permitir que eles troquem de nome em suas carteiras de identidade - tendo ou não feito a operação.
A legislação tem limites, porém, a adoção de crianças por casais do mesmo sexo não é mencionada, assim como a palavra "casamento".
"Muitos casais de homossexuais me pediram para não arriscar que a aprovação da lei fosse atrasada por causa da insistência na palavra 'casamento'", disse Mariela Castro. "Em Cuba, o casamento não é tão importante quanto a família, e desta maneira podemos pelo menos garantir os direitos pessoais e de herança de homossexuais e transexuais", afirmou.
Segundo ela, seu pai apoia seu trabalho, apesar de aconselhá-la a ir devagar. "Eu vi mudanças em meu pai desde que eu era criança. Eu o via como machista e homofóbico. Mas, à medida que cresci e me transformei como pessoa, também o vi mudar", disse.
Sua mãe, Vilma Espin, era uma defensora dos direitos das mulheres reconhecida internacionalmente.
Para Mariela Castro, são os direitos dos homossexuais e dos transexuais que precisam ser defendidos.