sábado, 20 de junho de 2009

PASSOU POR UM...

O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou uma das denúncias protocoladas contra o deputado federal e ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci (PT-SP). Acusado de receber propina no valor de R$ 50 mil mensais da empresa de lixo, a Leão&Leão, na década de 90, o caso ficou conhecido como "máfia do lixo", quando era prefeito da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.

Na época, a polícia fez batida na sede da empresa e recolheu computadores e recolheu planilhas que mencionavam valores repassados a um certo “Dr...”. A interpretação do Ministério Público se refere ao prefeito, o médico Palocci.

O STF disse que um par de letras – Dr. – não serve como prova cabal que envolva o nome do deputado federal Antonio Palocci. O ministro Marco Aurélio de Mello foi o único que se posicionou a favor de uma abertura penal contra Palocci, mas foi voto vencido. O voto do relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa foi acompanhado pelos outros oito ministros do Supremo Tribunal Federal.

Preferido do presidente Lula para ser o candidato do PT ao governo paulista em 2010, a decisão do STF chega como injeção de ânimo para a possível candidatura de Antonio Palocci ao governo. O sinal para a partida rumo às articulações políticas para vingar essa candidatura vai depender apenas de ultrapassar mais um obstáculo.

Cabe ao STF alimentar as esperanças de Palocci como candidato do Partido dos Trabalhadores ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Se o Supremo decidir também pelo arquivamento de uma ação penal contra Palocci por quebra de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa, será um obstáculo a menos no caminho do deputado federal.
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