Nos bastidores uma queda de braço foi travada entre o presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e governador de Pernambuco, Eduardo Campos e o deputado federal Ciro Gomes (PSB-SP). Ciro perdeu e viu sua possível terceira candidatura à Presidência da República ir por água abaixo.
Ciro percebeu que não tem força dentro do Partido, nem a direção estadual do PSB sob o comando do irmão governador Cid Gomes foi o suficiente para que ele tivesse o controle do partido como pretendia quando chegou em 2003 com a família Ferreira Gomes.
Magoado e ferido, Ciro deu um tempo na politica por alguns dias e foi curar as feridas, como disse em entrevista à tv. Voltou disposto a obedecer ao que lhe foi ordenado pelo PSB: apoiar a candidatura petista à Presidência da República. Ele seguiu o script.
Ciro só seguiu a risca às ordens do partido porque acalenta voltar à Brasília como ministro do governo Dilma e sendo assim, a tal cota do PSB no nordeste estaria preenchida na Esplanada dos Ministérios. Mas novamente os interesses de Gomes e Campos se chocam, o governador de Pernambuco quer emplacar o nome de alguém mais próximo do Campo das Princesas.
Vendo que pode naufragar sua indicação para ocupar algum ministério, Ciro Gomes já se movimenta nos bastidores para desembarcar pela sexta vez em outra legenda; num partido que os Ferreira Gomes possam chamar de seu.
Pensando nisso, os irmãos neo-socialistas Ivo, Cid e Ciro Gomes (foto) pretendem arrumarem as malas para mais uma aterrisagem partidária, desta vez os nômades da politica cearense desejam desembarcar no Partido Republicano Brasileiro (PRB), que tem como estrela maior, o vice-presidente da República José Alencar.
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