A primeira visita da presidente Dilma Rousseff à Cuba, a ilha dos irmãos ditadores Raúl e Fidel Castro, durou menos de 48 horas. Dilma usou a diplomacia para não constranger os Castro no assunto espinhoso, direitos humanos, deixando o tema pra escanteio, disse apenas que não se deve usar os direitos humanos como arma política e ideológica. E acrescentou que todos os países, inclusive o Brasil, têm que se responsabilizar.
O visto concedido à blogueira dissidente, Yoani Sánchez pelo governo brasileiro foi outro assunto que a presidente abordou em entrevista coletiva, ressaltou que o governo do Brasil fez sua parte, agora cabe ao governo cubano. A parte mais fácil foi realizada, difícil mesmo é Yoani Sánchez conseguir a permissão do governo autoritário de Raúl Castro para viajar até Jequié, na Bahia.
Dilma chega à Cuba em um momento, digamos, histórico! A visita acontece após um dia da Conferência Nacional do Partido Comunista que anunciou que fará reformas que acaba com a ocupação ilimitada de cargos públicos e partidários. Os mandatos serão limitados há dois períodos de cinco anos consecutivos cada. A Ilha continuará com o sistema de partido único.
Há várias reformas para tentar aquecer a economia de Cuba, sem perder o socialismo implantado por Fidel Castro há mais de 50 anos. Cuba não é mais a mesma.
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