A CPI do Cachoeira pode causar uma enxurrada no Congresso, o volume d´água – suja – é grande e pode arrastar políticos e empresários cachoeira abaixo. Ou talvez, nem forme uma cascata. Em CPI, sabemos como começa, mas não como termina.
Como em uma novela que tem muitas reviravoltas, quem começou como protagonista pode terminar como antagonista. E vice versa. Quem posa de paladino da verdade, em segundos pode ver tudo desmoronar e em milésimos descer na forte correnteza e despencar na cachoeira.
Os primeiros acordes dessa CPI demonstram que, quem estava na beira da cachoeira, vendo a água correr, já foi jogado para dentro d´água e pode cair na grande cascata.
Não tem partido A ou B que possa exclamar em voz alta que não tem correligionários envolvidos. Calma! Até o fim da CPI, o curso da cachoeira pode mudar e molhar dezenas de parlamentares que se apresentam com imensa indignação.
A cachoeira já encharcou o senador Demóstenes Torres, do DEM – agora sem partido – de Goiás e respingou fortemente em Marconi Perillo, do PSDB, governador de Goiás.
Outro governador que também já está molhado com as águas da cachoeira é o petista Agnelo Queirós, do Distrito Federal, que está a um triz de desabar na altíssima cascata dessa cachoeira.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, do PMDB, que até então não tinha sido respingado, agora já aparece molhado. Quem jogou Cabral nas correntezas da cachoeira foi o seu adversário político, o deputado federal e ex-governador fluminense, Anthony Garotinho, do PR.
Digamos que Garotinho tenha feito travessuras; postou em seu blog vídeos e fotos, onde Sérgio Cabral aparece em comemorações em Mônaco e em Paris, ao lado de Fernando Cavendish dono da Construtora Delta.
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