Por Eugênia Lopes do O Estado de S. Paulo
O presidente do PSDB em Minas Gerais, Marcus Pestana, reagiu ontem às declarações do ex-ministro Ciro Gomes (PSB), que declarou apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
"O ex-ministro Ciro Gomes é um traidor, está no ostracismo e não esconde o incômodo com a projeção nacional do ex-governador de Minas, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), e do presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos."
Em entrevista ao Estado, Ciro se disse decepcionado com o tradicional aliado, Aécio, e defendeu que o PSB só entre na corrida presidencial em 2018. "O Ciro está incomodado com a projeção do Aécio e do Eduardo e com o seu papel marginal na política", afirmou Pestana.
Aécio trabalha pela reeleição do socialista Marcio Lacerda, que foi secretário executivo de Ciro Gomes no Ministério da Integração Nacional. Na última hora, o PT desistiu de manter o apoio à candidatura de Lacerda e lançou Patrus Ananias na corrida pela prefeitura da capital mineira.
"Quem rompeu com o Marcio foi o PT, que quis vampirizar o PSB", disse Pestana. "Não me venha o Ciro falar que a intransigência foi do Aécio."
Pestana acusou Ciro de ter "traído" o ex-governador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que o lançou na política. "Ciro traiu o povo do Ceará" ao ceder aos apelos de Lula e mudar seu domicílio eleitoral para São Paulo, em 2009."
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