Neste ano não tem eleições, então será escasso encontrar politico em cima de um trio elétrico. Em ano eleitoral, os trios
elétricos viram palanques para políticos oportunistas. A disputa por cada metro
quadrado parece até camarote de cervejaria na Marquês de Sapucaí, buscando aparecer na mídia
arco-íris.
Mas há políticos no evento que estão engajados com a causa
LGBT há muitos anos, por exemplo, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), que
participou de todas as edições da Parada do Orgulho Gay de São Paulo.
Marta é autora do projeto de lei de união civil entre pessoas do mesmo sexo que estava engavetado na Câmara há mais de 19 anos. Em maio
de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva.
A Parada do Orgulho Gay de São Paulo já faz parte do
calendário turístico de São Paulo e segundo o Guinness Book – o livro dos
recordes – é a maior manifestação mundial do gênero. Em São Paulo, segundo
informações, o evento só perde para a Fórmula 1, em faturamento.
Segundo pesquisa realizada nesta semana na capital paulista,
cada frequentador da Parada gasta por dia cerca de R$ 1.850 com hospedagem,
alimentação e preparativos para o dia da Parada. O clima de festa arco-íris
começa uma semana antes do dia do evento.
A Parada tem se tornado um evento político, onde os defensores
do movimento LGBT colocam em discussões as políticas públicas para a comunidade
LGBT.
Entre as lutas da comunidade gay, está a aprovação do
Projeto de Lei Complementar 122 /06 que pune a homofobia no Brasil. O PLC 122/06 deve voltar a pauta do Senado ainda este ano.
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