Enquanto as atenções se voltavam para a Copa das
Confederações e as manifestações em todo o país, eis que numa sessão esvaziada
e de forma sorrateira, o presidente da Comissão dos Direitos Humanos e
Minorias, o protestante Marcos Feliciano (PSC –SP), aprovou o projeto de lei do
deputado João Campos (PSDB-GO), que disponibiliza na rede pública de saúde
psicólogos para tratamento da homossexualidade.
Conhecido como “Cura Gay”, o projeto é um retrocesso à
Nação, que vai contra ao Conselho Federal de Medicina e a Organização Mundial da
Saúde (OMS), que desde o início da década de 90, retirou a homossexualidade de
sua lista de distúrbios.
Para ser aprovado, projeto “Cura Gay” será preciso passar
por duas Comissões, caso passe, então será levado à Plenário para virar lei.
Com receio que não passe nas duas Comissões e não entre em votação, Feliciano
já ameaça ‘rebelião’ até para o governo; caso a presidente Dilma e a ministra
dos Direitos Humanos, Maria do Rosário se o governo interferir no seu insano intento,
a “cura gay”.
A presidente Dilma prova do próprio veneno, afinal,
Feliciano está presidente da CDHM com o aval presidencial que retirou da
disputa o candidato que representaria o governo. Dilma optou pelo apoio da
bancada protestante de Feliciano nas votações do governo. O abacaxi está nas
mãos da presidente e somente a ela cabe decidir se mantém Feliciano presidente
da CDHM.
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