segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O PAPEL DO ESTADO

Caio Rocha, professor de História, via facebook, especial para o Sou Chocolate e Não Desisto
É dever do Estado resguardar as garantias constitucionais sacramentadas na Carta Magna de 1988. Porém, nosso país possui uma severa debilidade em materializar seus ditames. A educação, por exemplo, é um direito fundamental de todo indivíduo, reflexão essa aprofundada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação ( 9394/96).
Somente agora despertamos para educação em tempo integral e conciliada a uma dimensão de formação cidadã e profissional do indivíduo. O Plano Nacional de Educação, que contempla este projeto, infelizmente está parado no Congresso por falta de entendimento maior dos grupos políticos. E quanto aos municípios, poucos ainda debatem o assunto.
No que se refere ao processo de alfabetização deve-se iniciar aos três anos de idade, ainda nas creches. É um crime estas servirem apenas para a socialização, como acontece ainda em muitas prefeituras Brasil afora. E os Ensinos Fundamentais I e II devem receber grande aporte de recursos públicos que devem ter como destino a formação e valorização profissional, reestruturação dos espaços de aprendizado, além de diretrizes educacionais claras que visem garantir esta finalidade. E mecanismos de autoavaliação.
A extensão do currículo é necessária. Mas não basta simplesmente ocupar a mente dos jovens com um turno voltado para as disciplinas curriculares e outro, com atividades desconexas. O segundo turno deve ser o de complementar o processo de ensino e aprendizado, através de resolução de atividades, pesquisas, reforços, atividades lúdicas, formativas, etc.
Por meio de uma educação de qualidade, se dará condições iguais à pobres e ricos competirem pelas oportunidades que o mercado de trabalho oferece, diminuindo o abismo social ainda existente na atualidade.
Bookmark and Share

Nenhum comentário:

Postar um comentário