O ex-vice-governador e empresário Paulo Octávio foi preso na
noite desta segunda-feira (2) por suposto envolvimento em um esquema de
pagamento de propina para liberação de alvarás. A prisão preventiva ocorreu por
volta das 21h30 e ele foi levado para a Delegacia de Repressão ao Crime
Organizado (Deco).
O Grupo de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público
do DF (Gaeco) e promotores criminais de Taguatinga cumpriram o mandado de
prisão expedido pelo juiz Wagno Antônio de Sousa, da 2 Vara Criminal de
Taguatinga.
Paulo Octávio foi denunciado por corrupção ativa e falsidade
ideológica em documento público. As investigações começaram no ano passado, com
a deflagração da Operação Átrio. Em novembro de 2013, os então administradores
regionais de Taguatinga, Carlos Jales, e de Águas Claras, Carlos Sidney, foram
presos pela acusação de receberem propina em troca da liberação de alvarás de
funcionamento para construções que não atendiam às exigências legais.
Um dos empreendimentos investigados foi o shopping JK, em
Ceilândia, erguido pelas organizações Paulo Octávio. O ex-governador responde
por falsidade ideológica porque, segundo o MP, sua empresa teria apresentado
uma planta com vagas fictícias de estacionamento.
Conteúdo do Correio Braziliense
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