sábado, 22 de novembro de 2014

ASSUNTO DE CAPA

As quatro principais revistas do país Veja, Época, IstoÉ e Carta Capital que começaram a circular neste fim de semana, trouxeram - mais uma vez - como assunto de capa a Operação Lava Jato. A prisão dos diretores das maiores empreiteiras brasileiras e seus vínculos com políticos do PT e partidos da base aliada. Até o PSDB, da oposição foi citado na delação premiada.
Época traz o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto como um dos próximos alvos da Operação Lava Jato, pelo número de citações que seu nome aparece nas investigações se soma a delação de um empresário preso que indica o envolvimento dele no petrolão.
O PT e o governo estão apavorados com a possível convocação do tesoureiro do partido pela Polícia Federal e revelar o que sabe sobre o dinheiro desviado no petrolão,  que serviu para abastecer as campanhas petistas e partidos aliados, como delatou um dos presos à PF.
A Veja traz na capa uma reportagem exclusiva, onde revela que a presidente Dilma e o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto Costa trocaram mensagens eletrônicas. Segundo a revista, as mensagens eletrônicas de 2009 indicam que Dilma e Lula ignoraram alertas de irregularidades em obras da Petrobras, usadas pelos corruptos do caso Lava Jato.
A revista IstoÉ também traz matéria exclusiva sobre a Operação Lava Jato e revela que a PF concluiu que o dinheiro desviado abasteceu as campanhas de partidos políticos. Documentos apreendidos,  depoimentos e movimentações bancarias mostram que o superfaturamento das obras da Petrobrás entrou oficialmente nas contas eleitorais do PT, PMDB, PP e PTB.  
O assunto de capa da Carta Capital também é a megaoperação da Polícia Federal, mas ao contrário das outras revistas,  afirma que a Operação tem o poder de redimir o Brasil de tantas outras investigações frustradas e punições nunca aplicadas.
A linha editorial da Carta Capital é de esquerda e desde de 2003, com o advento do governo Lula, a revista trilha nesse caminho de defensa do governo federal, seu maior anunciante. Cerca de 85% dos anúncios da publicação de Mino Carta, são do governo federal.
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