Alguns dos novos ministros certamente vão criar problema ao
governo Dilma Rousseff. Uns por pressão de grupos que enxergam claras
contradições, outros por processos em andamento.
A da Agricultura, Kátia Abreu, já provocou bastante rejeição
até no PT, partido da presidente Dilma Rousseff, por estar alinhada à ala do
agronegócio que abraça propostas muito ultrapassadas na área ambiental. Ela
responde a inquérito por falsificação de selo público.
O Ministério da Ciência e Tecnologia participa, e até lidera
em alguns pontos, a posição brasileira nas negociações climáticas
internacionais. Aldo Rebelo, o novo ministro da pasta, já deu demonstrações de
só não ter entendido o problema que os cientistas alertam… como até o nega.
Em determinados momentos ele negou o consenso científico de
que o ser humano é o principal responsável pelas mudanças climáticas — fato
inegável.
A nomeação de Helder Barbalho na pesca, filho de Jader
Barbalho, pessoa sempre polêmica na vida brasileira, é consequência de uma
derrota nas eleições do Pará. Helder é investigado por improbidade
administrativa.
Cid Gomes que vai para a Educação resistiu ao cargo –
preferia ter ido para o BID – e é justamente a pasta que exige mais paixão e
dedicação do seu titular. A resistência inicial não é um bom sinal.
Além disso, Cid, como todos os Gomes, é conhecido por falas
controversas. Uma de suas mais controvertidas declarações foi a de que os
professores trabalham por amor e não por dinheiro, causando uma verdadeira
comoção nas redes sociais.
A presidente surpreendeu nomeando Jacques Wagner para o
Ministério da Defesa. Já se sabia que ele estaria no governo, mas foi cotado
para outras pastas.
Valdir Simão para a Controladoria-Geral da União tem um
inconveniente: esse cargo exige independência e visão crítica em relação ao
governo, e ele é ligado ao PT e atual secretário executivo de Aloizio
Mercadante.
Do blog do Matheus Leitão
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